Internautas passaram a recuperar, nos últimos dias, um vídeo do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho zero-três do presidente Jair Bolsonaro, criticando o preço o valor da gasolina em 2016, durante os últimos momentos do governo de Dilma Rousseff. Naquele ano, de acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a média do combustível chegou a um pico de R$ 3,70 em dezembro – hoje, a média é de R$6,68, chegando a R$ 11 em estados como o Acre.
No vídeo, o parlamentar está ao lado de uma apoiadora em um posto de gasolina nos Estados Unidos, e ironizam o fato de lá meio tanque custar algo próximo a 12,96 dólares (15,32 dólares, ou R$ 77,75 em valores atuais). “Nós somos os donos do petróleo, autossuficientes”, diz o parlamentar, “- e pagamos o preço mais absurdo”, completa a apoiadora, a influenciadora Karol Eller.
Em seguida, o parlamentar diz que o alto preço à época seria efeito da Lava Jato. “Agora você está pagando o preço da Lava Jato, da corrupção do pessoal que desviou da Petrobras”, completa.
E então, o deputado conclui com um raciocínio que também parece válido para os dias de hoje: “Antigamente, quando subia o preço da gasolina, o que eles falavam? que era o mercado internacional, que o preço do barril do petróleo era regulado pelo mercado internacional. Só que antes o preço do barril do petróleo estava em 150 dólares – agora que está em 20, 30 dólares, não diminuem o preço da sua gasolina – porque, se fizerem isso, a Petrobras quebra.”