Servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de Alagoas
paralisaram as atividades nesta quinta-feira (8), e pegaram de surpresa
os candidatos que fariam o teste de direção.
As pessoas que
foram fazer o teste mas não puderam realizaram um protesto, fechando a
Avenida Galba Novaes de Castro, na parte alta de Maceió.
Os
servidores do Detran suspenderam as atividades em protesto por não terem
sido incluídos no calendário de vacinação contra a Covid-19 elaborado
pela Secretaria de Segurança Pública, como os servidores que atuam na
Lei Seca.
A diretoria do órgão informou em nota que foi
surpreendida com a paralisação, e que os candidatos poderão reagendar
seus exames no site do departamento a partir da próxima sexta (12).
Confira a nota do Detran
“O
Departamento Estadual de Trânsito de Alagoas (Detran/AL) informa que
foi surpreendido com uma paralisação realizada pelos servidores lotados
na Banca Examinadora, que decidiram suspender os exames práticos de
direção veicular que seriam realizados nesta quinta-feira (08) em Maceió
e Arapiraca.
A autarquia ressalta que a decisão em
paralisar o serviço público é de total responsabilidade dos servidores. O
Detran/AL trabalhará para que os cidadãos não sejam prejudicados. Dessa
forma, a partir de sexta-feira (12), os candidatos que tiveram os
exames cancelados poderão agendá-los novamente em detran.al.gov.br para
as datas disponíveis.
Além disso, é importante destacar
que o órgão faz parte das atividades consideradas essenciais e tem
prestado serviços presenciais para a população, sendo compreensível a
ansiedade de todos os servidores nesse momento tão delicado. Apesar
disso, a discussão sobre a inclusão das categorias de servidores no
cronograma de vacinação não pode ser tratada como uma pauta corporativa,
mas de saúde pública. Não cabe, portanto, a qualquer categoria,
estabelecer a sua própria data de vacinação.
A
presidência do Detran de Alagoas manifesta sua total e absoluta
contrariedade com a paralisação do serviço público essencial e tomará
todas as medidas legais cabíveis, além de também externar a sua
discordância com relação a esse tipo de postura para a discussão de um
tema tão complexo. Estamos em um momento de escassez de vacinas e que
exige a construção de soluções coletivas e de colaboração com as
autoridades de saúde competentes para a definição do plano de
vacinação”.
FONTE: com informações do G1 AL