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Mulher agredida por vizinho após briga por bola denuncia impunidade e teme novas ameaças

Caso ocorreu após filho da vítima, de 11 anos, acertar bola no portão do vizinho

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Uma moradora do Centro de São Luís do Quitunde, na região Norte de Alagoas, denunciou nesta quinta-feira (17) estar com medo e se sentindo desamparada após ter sua casa invadida e ser agredida por um vizinho. O episódio de violência teria começado na segunda-feira (14), depois que um dos filhos da mulher, de 11 anos, durante uma brincadeira, acertou uma bolada no portão de um casal de vizinhos.

Segundo relato da vítima, após uma discussão com a esposa do agressor, o homem arrombou o portão de sua casa, entrou à força e a agrediu fisicamente. “Ele deu dois chutes bem fortes no meu portão, invadiu minha casa e me agrediu. Disse que iria preso, mas que antes me mataria. Estou amedrontada e indignada. Ele foi liberado no mesmo dia”, contou em entrevista ao TNH1.

Durante o ataque, a mulher sofreu puxões de cabelo, foi derrubada no chão e teve o estômago pressionado numa tentativa de imobilização. “Só não tem marca de esganadura porque meu outro vizinho chegou no momento e retirou ele”, relatou. Ela passou por exame de corpo de delito e registrou o boletim de ocorrência.

A Polícia Militar foi acionada e conduziu os envolvidos ao 92º Distrito Policial, em Matriz de Camaragibe. No depoimento, o suspeito admitiu as agressões, alegando ter tido um “momento de fúria” após ser xingado pela vítima, mas disse estar arrependido. Foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), e o agressor foi liberado. A Polícia Civil informou que o caso segue sendo apurado e que o TCO foi encaminhado à Justiça, podendo evoluir para inquérito policial.

A vítima, no entanto, afirmou estar insatisfeita com a forma como o caso foi tratado pelos policiais. “Me senti indignada com o tratamento. Disseram que isso não daria em nada, no máximo uma cesta básica. Mas na Delegacia da Mulher fui acolhida e informada de que toda violência deve ser apurada, independentemente da gravidade”, declarou.

Ela também registrou uma ouvidoria contra o atendimento prestado pelos policiais do 92º DP e cobra apuração mais rigorosa, temendo que o agressor possa ter influência no caso, já que seria parente de um policial militar aposentado.

Mãe de gêmeos de 11 anos, a mulher mora sozinha com os filhos. O ex-companheiro vive em outra cidade e visita os filhos quinzenalmente. Ela teme que o agressor volte a atacá-la. “É meu vizinho, todos os dias passo pela porta dele. Vivo com medo”, desabafou.

A Polícia Civil ainda não se manifestou oficialmente sobre a denúncia feita à ouvidoria da Delegacia da Mulher e o andamento do caso.

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