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Termina nesta sexta (22) o prazo para Bolsonaro explicar ao STF descumprimento de medidas restritivas

A defesa do ex-presidente afirmou que vai prestar esclarecimentos dentro do prazo estabelecido pelo ministro Alexandre de Moraes.

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Termina na noite desta sexta-feira (22) o prazo para que o ex-presidente Jair Bolsonaro explique ao Supremo Tribunal por que descumpriu as medidas restritivas. A defesa do ex-presidente afirmou que vai prestar esclarecimentos dentro do prazo estabelecido pelo ministro Alexandre de Moraes.

Os advogados alegam que ele não descumpriu as medidas cautelares, como aponta o relatório da Polícia Federal que indiciou o ex-presidente e o filho, Eduardo Bolsonaro, por coação à Justiça.

A Polícia Federal também incluiu no inquérito do STF um relatório que aponta suspeitas de lavagem de dinheiro e outros ilícitos por parte do ex-presidente e do filho, Eduardo Bolsonaro. Segundo a Polícia Federal, o ex-presidente recebeu mais R$ 30 milhões em menos de um ano nas contas bancárias. A análise foi baseada no relatório de Inteligência Financeira do COAF.

Do total, pouco mais de R$ 19 milhões têm origem em transações via Pix, feitas por apoiadores. As outras fontes de receita foram resgates de aplicações financeiras; operações de câmbio; e salários do ex-presidente como dirigente do PL.

Os maiores gastos foram com advogados e superam os R$ 6 milhões. No período, Bolsonaro repassou mais de R$ 4 milhões para o deputado Eduardo Bolsonaro e R$ 2 milhões para a mulher, a ex-primeira-dama, Michelle.

Em junho, o ex-presidente confirmou que havia depositado R$ 2 milhões na conta de Eduardo Bolsonaro para custear a estadia do filho nos Estados Unidos:

‘Vocês sabem que lá atrás, eu não fiz campanha, mas foi depositado na minha conta 17 milhões de reais. Eu botei 2 milhões na conta dele, ok? Lá fora tudo é mais caro, eu tenho dois netos, repito, de quatro e de um ano de idade. Ele tá lá fora, eu não quero que ele passe por dificuldades. É muito, é bastante dinheiro. Nos Estados Unidos pode ser nem tanto, 350 mil dólares. Mas eu quero o bem-estar dele e graças a Deus eu tive como depositar o dinheiro na conta dele’.

Para o advogado criminalista João Vicente Tinoco, os repasses para Eduardo Bolsonaro podem complicar a situação do ex-presidente se ficar comprovado que o dinheiro foi usado para financiar o plano de coação da Justiça:

‘Uma coisa que aponta na investigação da Polícia Federal é justamente o financiamento dessas atividades. O financiamento para manter Eduardo Bolsonaro no exterior, em diálogo com as autoridades americanas para engendrar as sanções econômicas contra o Brasil e o financiamento disso que se chama, que tem sido chamado nessas investigações, de milícias digitais. Portanto, essa movimentação atípica de valores muito vultosos, ela levanta uma certa suspeita sobre se esses valores não estariam sendo utilizados para essas finalidades que a Polícia Federal aponta seriam finalidades ilícitas e até criminosas’.

Fonte: CNN

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