O investimento feito pelo IPREV Maceió no valor de R$ 97 milhões em letras financeiras do Banco Master foi assunto na sessão ordinária desta quarta-feira (30), na Câmara de Maceió. O vereador Rui Palmeira (PSD) voltou a falar no tema e disse que dois artigos de um parecer do Ministério da Previdência Social elaborado no ano de 2004, afirmam que os riscos aos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) associados as letras financeiras não contam com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Dessa forma, os riscos dos investimentos feitos em letras financeiras são arcados somente pelos próprios investidores. Ou seja, em caso de possível insolvência do Banco Master, o investimento de R$ 97 milhões aplicados pela Prefeitura de Maceió pode ficar completamente perdido, prejudicando drasticamente o fundo dos servidores públicos municipais.
Opositor de JHC na Câmara, Rui Palmeira tem se debruçado sobre o assunto. Nesta terça, ele foi ao Ministério Público Estadual e apresentou o caso do IPREV ao procurador-geral de Justiça, Lean Araújo. “Tenho certeza de que nas mãos do Ministério Público poderá ouvir, sobretudo os ex-diretores do IPREV Maceió que concordaram em realizar esses investimentos, no meu entendimento de maneira irregular”, disse o vereador.