Quase 24 anos após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, em Nova York, os restos mortais de três vítimas foram identificados graças a avanços recentes na análise de DNA, informou o Instituto de Medicina Legal da cidade.
As vítimas identificadas são Ryan D. Fitzgerald, corretor de câmbio de 26 anos à época; Barbara A. Keating, executiva aposentada de uma organização sem fins lucrativos, de 72 anos; e uma terceira mulher cujo nome não foi divulgado a pedido da família.
Todos já constavam da lista oficial de vítimas e têm seus nomes gravados no Memorial Nacional do 11 de Setembro, erguido no local onde ficavam as Torres Gêmeas. No entanto, as famílias nunca haviam recebido os restos mortais de seus entes queridos.
Os ataques coordenados pela rede terrorista Al-Qaeda mataram quase 3 mil pessoas no World Trade Center, no Pentágono e em um campo no sudoeste da Pensilvânia, após o sequestro de quatro aviões comerciais. Mais de 2.700 das vítimas estavam em Nova York, mas cerca de 40% delas ainda não tiveram seus restos mortais identificados.
Segundo o médico-legista-chefe, Jason Graham, cada nova identificação “reforça a promessa da ciência e a perseverança das famílias, apesar do passar do tempo”.
O filho de Barbara Keating, Paul Keating, contou ao New York Post que ficou surpreso com o empenho das equipes de investigação. O DNA foi extraído de uma escova de cabelo da mãe e comparado com amostras de familiares. Um pedaço do cartão de débito de Barbara, recuperado dos escombros, também foi usado para a análise.
Barbara Keating viajava no voo 11 da American Airlines, que partiu de Boston com destino a Los Angeles e foi sequestrado para ser lançado contra a Torre Norte do World Trade Center. Ela voltava para casa, em Palm Springs, na Califórnia, depois de passar o verão em Cape Cod, no estado de Massachusetts.
Com Douronews
