Já é possível apontar um caminho para as eleições em 2026 na disputa por vagas na Assembleia Legislativa? O cenário começa a ser desenhado e o eleitor alagoano já imagina uma disputa por grande renovação. É sempre assim quando se trata do poder legislativo. Muitos candidatos espalhados pelo Estado, dinheiro envolvido e grupos políticos sendo fortalecidos, grupos com nomes de peso.
O blog Com a Palavra conversou com Eugênio Albuquerque, estrategista eleitoral para entender se a renovação na Casa de Tavares Bastos será alta ou se será uma renovação tímida. “Se a gente observar, a cada eleição se diminui a renovação. E é provável que, em 2026, se diminua ainda mais. Eu acredito que, das 27 vagas disponíveis para a Assembleia, nós só podemos fazer previsões concretas quando nós tivermos a divisão de candidatos por partidos. Mas, inicialmente, mesmo sem essa divisão, eu acredito, no mínimo, que se mantenham 22 vagas, podendo chegar até 24 deputados estaduais reeleitos. Teremos uma renovação muito pequena”, analisa Eugênio.
Para ele, um dos motivos da pequena renovação de cadeiras na ALE acontece por conta da questão partidária. Eugênio cita o exemplo das Federações entre partidos que estão sendo formadas, o que resulta em poucos candidatos, já que essas legendas só podem lançar 28 nomes em âmbito estadual.
“Cada vez mais, os partidos estão na mão de poucos. E para montar uma chapa existe o alto custo financeiro. Os partidos precisam garantir condições para os candidatos competirem. E quem pode garantir uma boa estrutura para a formação de uma boa chapa? A Prefeitura de Maceió, o Governo do Estado e um grande partido que tenha um grande fundo eleitoral ou mesmo a Assembleia Legislativa. Dessa forma, teremos o menor número de candidatos a deputado estadual da história das eleições em Alagoas”, avalia o estrategista eleitoral Eugênio Albuquerque.
