O ex-prefeito de Maceió, Rui Palmeira, é pré-candidato ao governo de Alagoas nas eleições de 2022. A informação foi divulgada pelo deputado federal Marx Beltrão (PSD), através das redes sociais.
Oficialmente, Rui é o primeiro nome na concorrência pelo cargo do executivo estadual este ano.
Beltrão publicou uma mensagem na qual anunciou a transferência da presidência do Partido Social Democrático (PSD) em Alagoas para Rui. Ele aproveitou para declarar seu apoio à pré-candidatura do correligionário.
“Agora em 2022 ele tem um desafio a encarar, enquanto pré candidato ao governo do estado, e pra isso precisa ter a tranquilidade de conduzir os destinos do PSD em Alagoas. Desejo toda sorte ao nosso próximo presidente do Partido Social Democrático em Alagoas”, disse.
Recentemente, a vida política de Rui tem sido marcada por mudanças de partido. Em julho de 2021, ele saiu do PSDB e filiou-se ao Podemos, partido pelo qual o ex-ministro Sérgio Moro lançou sua pré-candidatura à presidência da república.
Apenas três meses depois, em outubro de 2021, o atual candidato ao governo de Alagoas migrou para o (PSD). Rui justificou que a mudança tinha como objetivo aumentar a viabilidade de formar chapa com reais possibilidades de eleger deputados estaduais e federais.
Ao Acta, Palmeira completou que o convite para integrar o PSD partiu de Gilberto Kassab, ex-prefeito de São Paulo (SP) e dirigente nacional do PSD.
A mudança não teria acontecido, entretanto, se os partidos pudessem formar coligações. “Se as coligações voltassem, eu certamente permaneceria no Podemos. Infelizmente com essa regra [sem as coligações], foi o que pesou para minha mudança”, concluiu Palmeira.
O ex-prefeito iniciou sua carreira política no PSDB, do qual era um dos dirigentes no estado. A saída do partido se deu após desentendimentos com o senador Rodrigo Cunha.
Apesar disso, o PSDB, através do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, esteve envolvido na mediação entre a liderança alagoana e o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab.
Isso por que Alckmin era próximo do ex-governador, ex-senador e ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Guilherme Palmeira, pai de Rui de Maceió.