Preso em Goiânia após fingir passar mal para não pagar conta de mais de R$ 6 mil em bar, Ruan Pamponet Costa, de 28 anos, é investigado por golpes em outros cinco estados. Em cidades do nordeste, ele teria dado calotes de R$ 2 mil e R$ 4 mil. Segundo informações da Diretoria Geral de Administração Penitenciária em Goiás (DGAP), o homem está detido na Casa de Prisão Provisória, em Aparecida de Goiânia.
O g1 entrou em contato com a defensora pública que foi designada a representar Ruan para pedir uma posição sobre o caso, e a advogada disse que pode dar uma posição após as 13h, assim que avaliar a situação do preso.
Segundo levantamento feito pelo g1 Ceará, Ruan é suspeito de aplicar golpes desde 2019 em estapelecimentos de Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Ceará e Distrito Federal, além de Maceió.
Na capital alagoana, o homem chegou a ser preso após dar calote de mais de R$ 2 mil em um bar na orla da Ponta Verde, mas a justiça decidiu que ele poderia responder em liberdade. Ruan havia sido preso em flagrante no dia 15 de janeiro de 2022 após se negar a pagar o que havia consumido, e foi autuado por estelionato.
Último golpe
Ruan foi preso em Goiânia na sexta-feira (15). Segundo gerente do bar que foi vítima do calote, o cliente se apresentou como ex-jogador de futebol e estava com outras pessoas na mesa, mas que foram embora antes dele.
Ao final do dia, a conta ficou em R$ 5,7 mil em produtos, mais 10% da taxa de serviço, fechando em R$ 6,2 mil. Na comanda, havia duas garrafas de uísque de R$ 1,4 mil cada, mais de três de gin importado, além de pratos de picanha e camarão.
Gerente do bar, Rodrigus Vieira disse que Ruan começou a passar mal e uma equipe do Corpo de Bombeiros foi chamada para acudi-lo. No entanto, perceberam que ele estava fingindo e o confrontaram, ao que o cliente respondeu que não iria pagar a conta.
Após ser preso, Ruan passou por audiência de custódia, na qual foi estipulada fiança de R$ 10 mil. No entanto, não há registro de que o preso tenha pago o valor.
A Polícia Civil registrou o crime na Central de Flagrantes, mas o delegado plantonista informou que não falaria sobre o caso. A investigação deve ser assumida pelo 8º Distrito Policial de Goiânia, mas a delegacia informou que não havia recebido o caso até por volta de 12h desta segunda-feira.
FONTE: Com informações do g1