OPL, partido do presidente Jair Bolsonaro, passará a utilizar em seu material gráfico uma versão do símbolo do partido sem a cor vermelha.
O diretório nacional da legenda informou à CNN que a marca em azul e branco já fazia parte do manual de identidade visual da legenda, mas que irá aplicá-la agora diante do novo momento da sigla.
“Nosso partido vive um momento muito especial e a mudança na aplicação dessa marca é uma forma de materializarmos esse momento também por um modelo gráfico”, salientou.
Segundo relatos feitos à CNN, nos últimos meses, aliados do presidente vinham defendendo que o vermelho, que costuma ser associado à esquerda, fosse evitado nas produções relativas à disputa presidencial.
Em evento de filiação do partido, promovido no final do mês passado com a presença do presidente, o telão principal já exibia o símbolo da legenda na versão monocromática, ou seja, sem o vermelho.
De acordo com integrantes da sigla, a versão em azul e branco deve ser a mais utilizada na campanha presidencial, já que a avaliação é de que ela combina melhor com as peças em verde e amarelo, combinação associada à bandeira nacional que foi adotada pelos eleitores do presidente.
“Por se tratar da mesma marca, não é necessário que haja a substituição da marca utilizada até esse momento em instalações e estruturas físicas. A nova aplicação da marca deve ser executada apenas nas novas peças publicitárias desenvolvidas a partir de hoje”, informou a legenda.
O partido também lançou no mês passado o slogan da campanha presidencial: “Bolsonaro, o capitão do povo”.
O esforço é para tentar popularizar a imagem do presidente, já que as pesquisas eleitorais divulgadas recentemente mostram uma maior rejeição ao seu nome entre eleitores de menor renda.
A ideia é que o presidente também explore imagens com o público feminino, que também demonstra menor apoio ao atual mandatário do Palácio do Planalto na comparação com o masculino.
A maior presença da primeira-dama Michelle Bolsonaro também é defendida por integrantes da campanha à reeleição do presidente.
FONTE: CNN