Daniel Galdino Dias será levado a júri popular nesta quinta-feira (24), às 8h, no Fórum do Barro Duro, em sessão conduzida pelo juiz Geraldo Cavalcante Amorim. O réu é acusado de assassinar o caseiro de um sítio, sua esposa, duas crianças e de tentar matar outro filho do casal. Conhecido como “Chacina de Guaxuma”, o crime ocorreu na madrugada do dia 8 de novembro de 2015, no bairro de Guaxuma, em Maceió.
Dias havia sido pronunciado em 2019, mas recorreu na Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), que, ao analisar o recurso, manteve a decisão de pronúncia.
Relembre o caso
O crime ocorreu na madrugada de 8 de novembro, em um sítio localizado no bairro de Guaxuma, em Maceió. Evaldo da Silva Santos, Jenilza de Oliveira Paz e as crianças Estérfany Eduarda de Oliveira Santos, de nove anos, e Adrian Guilherme de Oliveira Santos, de dois anos, foram assassinados a golpes de facão.
De acordo com os autos, a primeira vítima foi Evaldo, que saiu do sítio na companhia do acusado para fazer um trabalho. Durante o trajeto, Daniel teria surpreendido a vítima com golpes desferidos por instrumento corto-contundente em seu corpo, sendo vários golpes nas costas. A vítima ainda teve a mão amputada e jogada em uma vegetação próxima.
Em seguida, Daniel teria retornado à residência das vítimas e levado Jenilza para fora de sua casa. Ele a amarrou em uma das bases de concreto de um galpão em construção e a assassinou com vários golpes de instrumento corto-contundente.
As crianças Adrian, Estérfany e Andersson, que estavam no local, atenderam aos pedidos da mãe e fugiram, se escondendo no matagal. O choro do filho mais novo teria denunciado o paradeiro das crianças, que foram atacadas pelo réu. Apenas o menino de cinco anos resistiu aos ferimentos e, posteriormente, reconheceu o acusado.