O número de homicídios registrado em Alagoas em setembro deste ano foi 7,9% menor que o do mesmo mês em 2020. Esse é o 8º mês seguido de redução deste tipo de crime no estado na comparação com o ano passado. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AL).
Em setembro de 2021, foram registrados 93 homicídios, contra 101 de setembro do ano passado. No acumulado do ano, já são 753 casos.
CLIQUE AQUI E LEIA O RELATÓRIO COMPLETO
Se compararmos os números dos meses anteriores neste ano e no ano passado, setembro de 2021 marca o 8º seguido de redução dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI). A única exceção foi janeiro, que teve mais casos do que no mesmo mês de 2020.
“Este ano a redução de homicídios supera 15% em relação ao período de 2020. Caminhamos a passos largos para termos o ano menos violento da década. Parabéns, guerreiros!!!”, disse o secretário de Segurança Pública, Alfredo Gaspar, em sua rede social.
Os dados da SSP mostram ainda que a maioria dos crimes no mês passado ocorreu aos sábados (23 casos), à noite (34 casos), vitimando principalmente homens (96,8%) pardos (43%) com idade entre 18 e 29 anos (44,1%).
A maioria dos casos foi registrada em vias ou locais públicos (44,1%) e com o uso de arma de fogo (67,7%).
Maceió
A capital alagoana concentrou 31,1% dos homicídios registrados em Alagoas em setembro. Ao todo, no mês passado foram 29 casos, menos dos que os 35 do mesmo mês de 2020.
O que chama a atenção é que 100% das vítimas em Maceió foram homens. A maioria (41,4%) tinha entre 30 e 59 anos e foram mortos principalmente a tiros (55,2%) e em casa ou nas imediações (62,1%).
Com relação aos bairros, o Benedito Bentes concentrou 11 dos casos de setembro. O bairro também tem a maioria dos casos de homicídios do ano: 39. A Cidade Universtia´ria vem em seguida, com 32, e o Jacintinho, com 27.
Arapiraca
A principal cidade do Agreste respondeu por 12,9% dos homicídios de setembro em Alagoas. No mês passado, foram 12, o dobro do registrado no mesmo mês de 2020.
Assim como em Maceió, em Arapiraca as vítimas também eram todas homens, só que mais novas: entre 18 e 29 anos (75%). Os crimes foram cometidos principalmente com armas de fogo (83,3%) e em casa ou nas imediações (41,7%).