Durante a sessão desta quarta-feira (05), vereadores de Maceió discutiram os problemas de insegurança no campus da UFAL. Onze cursos do Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes (ICHCA) tiveram aulas suspensas por 15 dias depois de denúncias de suposto tráfico e consumo de drogas dentro do Campus. Além disso, estudantes têm sofrido com uma onda de assaltos e da falta de iluminação em alguns pontos da Universidade.  

O vereador Leonardo Dias (PL) abriu o debate afirmando que não concorda com a decisão da reitoria da UFAL em proibir o acesso da Polícia Militar para prender os suspeitos pelo tráfico e consumo de entorpecentes.  

Ele criticou a atitude de alguns alunos que protestaram recentemente para proibir a entrada da PM no campus. “Daqui a pouco do jeito que as coisas estão acontecendo, teremos a entrada de facções criminosas atuando na UFAL. Infelizmente, o consumo de drogas é algo antigo, mas a novidade é o tráfego de drogas que precisa ser combatido”, disse Leonardo Dias.  

A vereadora Teca Nelma (PT) enxerga diferente. Ela entende que a segurança dentro do campus não pode ser realizada pela PM, mas não apresentou soluções durante o debate na sessão.  

Silvânia Barbosa (Solidariedade) acredita que a PM pode realizar a segurança ostensiva, desde que as abordagens sejam realizadas de forma respeitosa separando os alunos e os suspeitos de estarem usando o local para a comercialização de tráfico de drogas.  

Já a vereadora Jeannyne Beltrão (PL) concorda com a entrada da Polícia Militar no campus para realizar a segurança. Ela também entende que é necessário que a UFAL retire as pessoas dos assentamentos que usam um terreno da Universidade, observando que pode haver criminosos infiltrados junto aos moradores.