02/02/2025 às 18h13
Acta
MACEIO / AL
O advogado dos três policiais militares suspeitos de envolvimento no assassinato de Vinícius Gritzbach, delator do PCC morto no Aeroporto Internacional de São Paulo, teve o carro alvejado por tiros na noite de sábado (1º), na Rua Projetada 1, no bairro Quintais do Imperador, em Sorocaba (SP).
Mauro Ribas Junior não foi atingido por nenhum tiro, mas teve ferimentos no rosto por conta dos estilhaços do vidro do carro que foram quebrados durante o crime. Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Sorocaba, a qual Ribas pertence, não é possível afirmar que o caso de sábado tenha relação com os clientes que ele defende.
Após o crime, Mauro foi até o Hospital Regional Adib Jatene para ser socorrido, mas não entrou na unidade. A Polícia Militar foi acionada por um morador ainda não identificado e encontrou o advogado no acostamento da Rodovia Raposo Tavares, que fica em frente ao hospital.
A polícia chamou os enfermeiros, que socorreram a vítima. Mauro foi transferido para um hospital particular do município, onde recebeu atendimento, foi liberado e seguiu para prestar depoimento na delegacia.
O veículo do advogado foi periciado e a polícia encontrou dois estojos de munição de arma de fogo e um projétil. Já no local onde os disparos ocorreram, nada foi encontrado.
O advogado informou que está bem e em casa, mas que não se lembra do que aconteceu.
Em nota, a OAB Sorocaba informou que acompanha as investigações e afirmou que se colocou à disposição do advogado para colaborar com o que for necessário. Disse também que não tolera qualquer forma de intimidação, ameaça ou violação dos direitos dos advogados e advogadas e que garante assistência e atendimento àqueles que são "impedidos de exercer sua profissão com liberdade e segurança".
"A OAB Sorocaba acompanhará de perto todas as investigações para que os responsáveis sejam identificados e devidamente responsabilizados, cobrando das autoridades competentes a máxima urgência e rigor na apuração deste crime, além de prestar total assistência ao advogado, bem como atuará junto às autoridades competentes para assegurar proteção aos profissionais que estejam em situação de risco."
Pelas redes sociais, a 24ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil – Secção de São Paulo também repudiou o caso e disse que o ato de violência "não apenas atenta contra a vida e a integridade de um colega, mas também uma ameaça à classe e à sociedade como um todo".
Até a tarde deste domingo (2), não havia informações sobre a prisão de nenhum suspeito de ter atirado contra o advogado, que também é ex-policial militar. O caso é investigado pela Polícia Civil.
FONTE: g1
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