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Saúde

10/01/2025 às 15h11 - atualizada em 10/01/2025 às 16h56

Acta

MACEIO / AL

Especialista explica porque os casos da dengue aumentam no verão
A vacina é outra medida de proteção contra a doença
Especialista explica porque os casos da dengue aumentam no verão
Também conhecidas como viroses das chuvas, as Arboviroses são doenças causadas por arbovírus, como o da dengue, Zika vírus, Chikungunya e febre amarela.

O verão costuma ser marcado por elevadas temperaturas e alta incidência de chuvas, e esses fenômenos estão diretamente associados com a alta incidência do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Diante disso, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) reforça a importância da prevenção.


Conforme explica o médico infectologista Renee Oliveira, chefe do Gabinete Estadual de Combate às Doenças Infectocontagiosas da Sesau, o calor intenso do verão deixa o ambiente ainda mais propício para que os ovos colocados pelas fêmeas eclodam e deem origem a milhares de novos mosquitos, contribuindo diretamente para uma escalada de casos de dengue nesse período do ano.


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“A soma desses fatores ajuda na aceleração da proliferação do vetor da dengue. Inclusive, o período entre ovos e mosquito adulto é encurtado. Essa aceleração da atividade biológica do mosquito acarreta em um maior número de pessoas propensas a serem infectadas, já que há uma maior quantidade de mosquitos nesse período”, disse Renee Oliveira. O processo de desenvolvimento do Aedes aegypti, de ovo a adulto, sofre influência das condições ambientais, com umidade, temperatura, disponibilidade de alimento, necessidade de deslocamento, entre outros. O especialista expôs, ainda, que o desenvolvimento do mosquito, de ovo, passando por larva e pupa, até a fase adulta, geralmente entre 7 a 10 dias, dependendo dos fatores climáticos e ambientais.


Prevenção


Renee Oliveira reforça que a prevenção contra o mosquito é o principal cuidado que a população precisa ter. “As recomendações seguem as que sempre frisamos. É fundamental fazer a limpeza dos vasos de plantas, calhas e dos quintais para evitar água empoçada, e fechar as caixas d’água. Também é importante receber os agentes de saúde para fazer a vistoria em possíveis focos do Aedes aegypti e eliminar as ameaças”, concluiu.


É bom lembrar que a vacina é outra medida de proteção contra a doença. O imunizante foi incorporado ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, e está disponível nos 12 municípios que integram a I Região de Saúde de Alagoas, na Região Metropolitana de Maceió. Contudo, é importante citar que a vacinação é complementar e não substitui as ações preventivas.

FONTE: Agência Alagoas

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