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30/10/2024 às 16h37

Acta

MACEIO / AL

Caso João de Assis: acusados da morte de auditor fiscal vão a júri popular na quinta (31)
Crime ocorreu em agosto de 2022, quando João de Assis realizava inspeção no depósito de bebidas dos réus.
Caso João de Assis: acusados da morte de auditor fiscal vão a júri popular na quinta (31)
Auditor fiscal foi assassinado durante o trabalho. FOTO: reprodução

Os réus Ronaldo Gomes de Araújo, Ricardo Gomes de Araújo, João Marcos Gomes de Araújo e Vinícius Ricardo de Araújo da Silva serão julgados, nesta quinta (31), no Fórum da Capital, a partir das 8h, pelo homicídio do auditor fiscal, João de Assis Pinto Neto. O julgamento será conduzido pelo juiz Geraldo Amorim.


Os acusados serão julgados com as qualificadoras motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima, crime cometido contra idoso, ocultação de cadáver e corrupção de menor, já que convenceram um menor a ajudar a limpar o local do crime.


A mãe de três dos acusados, Maria Selma Gomes Meira, será julgada por ocultação de cadáver, corrupção de menor e fraude processual. Ela teria limpado o sangue da vítima da cena do crime e auxiliado na retirada do veículo da Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz) do local.


Crime


Segundo os autos, o auditor fiscal João de Assis, de mais de 60 anos, foi assassinado com múltiplas lesões na cabeça, no dia 26 de agosto de 2022, por volta das 11h, dentro do depósito de bebidas Ponto 29, localizado no bairro Tabuleiro dos Martins, em Maceió.


A vítima realizava uma inspeção no estabelecimento de propriedade de João Marcos Gomes de Araújo, Ronaldo Gomes de Araújo, Ricardo Gomes de Araújo e Maria Selma. O acusado Vinícius Ricardo era funcionário deles.


Ainda conforme o processo, a vítima foi espancada, asfixiada, apedrejada e esfaqueada. Após o crime, os réus utilizaram gasolina e papelão para carbonizar o corpo da vítima em uma área de matagal.


Mesmo após o crime ter acontecido, os réus fecharam apenas uma parte do estabelecimento e continuaram atendendo clientes enquanto Maria Selma limpava as manchas de sangue do local, com ajuda de um menor de idade.

FONTE: Dicom TJ-AL

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