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18/09/2024 às 12h21 - atualizada em 18/09/2024 às 12h32

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MACEIO / AL

Face Oculta: Suspeito de assediar menina de 10 anos em Alagoas é alvo de operação da PF
Prática conhecida conhecida como 'grooming' pode resultar em pena de até 32 anos para autor do crime
Face Oculta: Suspeito de assediar menina de 10 anos em Alagoas é alvo de operação da PF
Foto: Divulgação / PF

Nesta quarta-feira (18), a Polícia Federal iniciou a operação "Face Oculta" com o objetivo de combater um crime sexual praticado contra uma criança de 10 anos que vive em Alagoas, que foi forçada a gravar vídeos por meio de um perfil falso em uma rede social. Essa prática é conhecida como "grooming".


A ação aconteceu em cumprimento a um mandado de busca e apreensão emitido pela Justiça Federal em Alagoas, em uma cidade do interior de São Paulo, de onde o perfil enganoso estava sendo acessado. A Delegacia de Polícia Federal em Campinas também apoiou a operação.


Durante a busca, os policiais apreenderam smartphones da residência, que serão analisados por peritos. O objetivo é descobrir quem estava por trás do perfil falso que assediou a criança.


As investigações começaram depois que os pais da criança procuraram a Superintendência Regional da Polícia Federal em Alagoas. Eles relataram que um perfil de rede social havia contatado a família alertando que seu filho havia gravado e publicado vídeos sensuais, incluindo imagens em que aparecia despido(a) em uma plataforma popular na internet.


Ao investigar o perfil, a Delegacia de Combate aos Crimes Cibernéticos da PF em Alagoas identificou que se tratava de um perfil falso que usava fotos de um adolescente, mas que na verdade era controlado por um adulto.


De acordo com a PF, é comum que abusadores utilizem perfis falsos com imagens de crianças ou adolescentes para conquistar a confiança de suas vítimas. Após algumas interações, as vítimas podem ser convencidas a enviar fotos ou vídeos sensuais, muitas vezes sem perceber que estão sendo enganadas. Se a criança hesitar, o agressor pode usar ameaças, como constranger a vítima ou ameaçar divulgar as imagens para a família ou em redes sociais.


O responsável pelo perfil falso enfrentará penas severas, incluindo crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente e o crime de estupro de vulnerável. Somadas, as penas podem chegar a 32 anos de prisão.

FONTE: Com informações da PF-AL

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