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Polícia

27/06/2024 às 21h53 - atualizada em 27/06/2024 às 22h22

Derek Gustavo

Maceió / AL

4 dos 7 presos suspeitos de desvio milionário na PC-AL são soltos após audiência de custódia
Seguem presos a agente que encabeçou o esquema criminoso e outras duas pessoas.
4 dos 7 presos suspeitos de desvio milionário na PC-AL são soltos após audiência de custódia
Polícia cumpriu mandados contra policial civil que comandou esquema de desvio de dinheiro da corporação. FOTO: divulgação/PC-AL

Quatro dos sete presos na Operação Oplatek, que investiga um desvio milionário dos recursos destinados à Polícia Civil de Alagoas, foram soltos após audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (27). A informação foi confirmada pela assessoria da PC-AL.


Entre as pessoas liberadas estão 3 das 4 mulheres presas.


A policial civil, cabeça do esquema, e mais dois investigados continuam presos.


O caso


A agente da Polícia Civil foi presa em flagrante na quarta (26) durante a Operação Oplatek, acusada de fraudar o sistema financeiro e comandar um esquema que desviou recursos destinados ao custeio do ticket alimentação da própria instituição. O esquema teria desviado verbas entre os anos de 2014 e 2024, resultando em um prejuízo de R$ 7,5 milhões aos cofres públicos.


Segundo o delegado-geral Igor Diego, a servidora utilizou uma brecha no sistema para cadastrar parentes como beneficiários do ticket alimentação. Inicialmente, os valores recebidos pelos parentes eram semelhantes aos dos servidores da Polícia Civil, cerca de mil reais. Contudo, a partir de 2020, a confiança adquirida pela agente permitiu que os valores fossem aumentados gradualmente, chegando a 40 mil reais por cada parente em 2024.


O esquema envolvia sete pessoas da mesma família, incluindo dois sargentos da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL). Os envolvidos, se indiciados, responderão por organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro.


Na manhã da operação, agentes da PC/AL apreenderam quatro veículos Jeep, avaliados em aproximadamente um milhão de reais, além de joias. Com o avanço das investigações, a Polícia Civil planeja solicitar o bloqueio total dos bens dos envolvidos.


“O trabalho da gente não é só prender e punir, mas também ressarcir o erário. Vamos tentar minimizar o máximo de prejuízos”, destacou o delegado Sidney Tenório. Os mandados foram expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital.

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