06/08/2023 às 11h58 - atualizada em 07/08/2023 às 09h02
Acta
MACEIO / AL
Era uma vez, em um reino distante, um conselheiro cujo poder parecia inabalável. Todos o cercavam, bajuladores enfileirados, tecendo elogios e aplausos ao seu redor. No entanto, pouco sabiam eles que o poder é como um rio que flui, sempre mudando e passageiro.
O conselheiro, em sua confiança desmedida, pensava ser imune às intempéries do tempo. Cercado por bajuladores, os quais alimentavam seu ego e suprimiam qualquer crítica construtiva, ele acreditava ser invulnerável. Mas como diz o velho ditado: "Quem muito se eleva, pode cair".
Enquanto os bajuladores continuavam a dançar em volta do conselheiro, pessoas sábias alertavam sobre a importância de ouvir diferentes vozes, de buscar conselhos diversos e de não se fechar em uma bolha de aduladores. No entanto, o poder cega e ensurdece, impedindo que tais conselhos cheguem aos ouvidos do conselheiro.
O tempo passou, e a maré do poder começou a mudar. Aqueles que o cercavam, outrora bajuladores ávidos por uma fatia do prestígio do conselheiro, agora se afastavam, buscando abrigo em outros lugares. O cenário era um retrato claro da transitoriedade do poder e da fragilidade das relações baseadas na lisonja.
Enquanto isso, surgiram vozes corajosas, que desafiavam o sistema, apontavam falhas e apresentavam ideias novas. Essas vozes, ignoradas por muito tempo, ganharam força e ecoaram pelos corredores do poder. O conselheiro, finalmente confrontado com a realidade, se deparou com suas próprias limitações e as consequências do isolamento criado por seus bajuladores.
A lição ficou clara: o poder é efêmero e passageiro, mas as marcas deixadas por suas ações perduram na memória do povo. Bajuladores podem ser encontrados em todas as esferas da sociedade, mas a verdadeira sabedoria reside em reconhecer a importância do diálogo, da autocrítica e do aprendizado contínuo.
Não devemos nos boicotar com a cegueira do poder, nem permitir que bajuladores nos cerquem. Em vez disso, devemos abraçar a humildade, ouvir as vozes diversas e valorizar a sabedoria das críticas construtivas.
FONTE: Texto do Jornalista Lininho Novais
Há 10 minutos
Centenas de peixes surgem mortos em praia na Barra de Santo AntônioHá 1 hora
Queimadas na Amazônia resultaram em 31 milhões de toneladas de gás carbônicoHá 1 hora
Menino de 6 anos morre atropelado no Litoral Norte de AlagoasHá 1 hora
Cadeirada em Marçal: Errei, mas de forma alguma me arrependo, diz DatenaHá 4 horas
Mercado eleva para 2,96% projeção de expansão da economia em 2024