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Política

27/01/2023 às 19h54

Acta

MACEIO / AL

Moraes envia à PGR pedido de suspensão da posse de deputados suspeitos de envolvimento em atos golpistas
Ministro do STF deu prazo de 24 horas para o Ministério Público se manifestar sobre pedido apresentado por advogados. Posse na Câmara está marcada para a próxima quarta-feira (1º).
Moraes envia à PGR pedido de suspensão da posse de deputados suspeitos de envolvimento em atos golpistas
O ministro do STF, Alexandre de Moraes, em imagem de novembro de 2022 — Foto: Adriano Machado/Reuters

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou nesta sexta-feira (27) para análise da Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido de advogados para que o tribunal suspenda a posse e apure eventuais ações de deputados bolsonaristas nos atos golpistas de 8 de janeiro.


O ministro deu prazo de 24 horas para que a PGR apresente manifestação sobre o caso. A posse dos deputados está marcada para a próxima quarta-feira (1º).


O pedido foi feito pelo Grupo Prerrogativas, que citou ações de:


             Luiz Ovando (PP-MS);


             Marcos Pollon (PL-MS);


             Rodolfo Nogueira (PL-MS);


             João Henrique Catan (PL-MS);


             Rafael Tavares (PRTB-MS);


             Carlos Jordy (PL-RJ);


             Silvia Waiãpi (PL-AP);


             André Fernandes (PL-CE);


             Nikolas Ferreira (PL-MG);


             Sargento Rodrigues (PL-MG);


             Walber Virgolino (PL-PB).


O encaminhamento desse tipo de pedido à PGR é praxe e previsto nas regras internas da Corte.


Isso ocorre porque, pela Constituição, cabe ao Ministério Público Federal avaliar se propõe investigações e denúncias na área criminal e ações na área eleitoral, se detectar indícios de irregularidades.


'Atos contra a democracia'


O grupo de advogados pediu ao STF:


             a suspensão dos efeitos da diplomação dos parlamentares, para impedir a posse;


             a instauração de inquérito policial contra o grupo, "para apuração da responsabilidade penal" dos deputados "em relação aos atos criminosos praticados no dia 8 de janeiro".


Os advogados também solicitaram que o Ministério Público Eleitoral seja comunicado para analisar a possibilidade de uma ação contra os deputados na Justiça Eleitoral, por "participação ou apoio e divulgação de atos golpistas e terroristas".


Para o grupo de advogados, os deputados podem ter praticado "atos criminosos e contrários ao Estado Democrático de Direito”.


 


 

FONTE: g1

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