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11/12/2022 às 15h59

Derek Gustavo

Maceió / AL

Análise: Bayonetta 3 (Nintendo Switch)
Terceiro jogo da franquia ousa e fecha trilogia de Cereza, apresentando uma nova personagem, que veio para ficar...
Análise: Bayonetta 3 (Nintendo Switch)
Bayonetta 3: jogo fecha trilogia no Nintendo Switch. FOTO: divulgação

Esse espaço aqui fala bastante sobre televisão, principalmente local. Mas esse jornalista tem outro interesse em suas horas vagas além de ficar buscando saber o que acontece nos bastidores: videogame. Não só o jornalismo de games, mas jogar mesmo. Como tenho um espaço aqui no portal Acta, vou aproveitar para falar de um jogo que terminei há alguns dias e que gostei um bocado.


Bayonetta 3, da Platinum Games e da Nintendo, para o Switch.


Esse terceiro game fecha a trilogia iniciada em 2009, com o primeiro jogo da franquia, que se não fosse pela Nintendo, teria morrido ali mesmo, pois a Sega, dona da marca, não estava lá muito interessada numa continuação. A primeira aparição de Cereza (o nome da protagonista) foi nos dois consoles HD da época, o PS3 e o XBox 360. A continuação, bancada pela casa do Mario, foi lançada com exclusividade para o (finado) Wii U. Depois, foi portada para o Switch que recebeu, também com exclusividade, o terceiro jogo da franquia.


E que jogo, meus amigos.


Tanto é que mereceu o prêmio de Melhor Jogo de Ação do Ano no The Video Game Awards deste ano.



Como é o jogo?


Bayo 3 segue a fórmula de ação e pancadaria cheia de violência dos jogos anteriores. São três personagens jogáveis: As Umbran Witches Cereza, a personagem título, e Jeanne; além da novata e Umbra Witch em treinamento Viola. 


A jogabilidade de Cereza e Viola é parecida. As duas são focadas na ação e na pancadaria. Enquanto a personagem título, muito poderosa, tem acesso a muitos ataques e a ajuda de demônios do inferno para as batalhas - que podem ser controlados diretamente pelo jogador, ao contrário dos jogos anteriores - Viola usa apenas sua espada, umas coisinhas que ela pode jogar nos adversários e um demônio: Cheshire, um gato gigante, que fuma e anda numa bicicleta.


A princípio, jogar com Viola é um negócio complicado, porque ela é mais franca que Cereza, mais lenta e tem uma forma diferente de acionamento de uma habilidade marca registrada da franquia: o witch time, que é uma "câmera lenta" à la Matrix. Enquanto Cereza precisa deviar dos ataques no último segundo para acionar, Viola tem que defender com a espada. Mas o movimento que ela faz é um pouco lento e você vai apanhar bastante até aprender a usar direito.


A outra personagem jogável, Jeanne, vem com uma proposta totalmente diferente, uma mistura de Elevator Action e Metal Gear Solid 2D. É chato. Ainda bem que é curto. Para as 15 pessoas que gostaram, um minigame totalmente baseado nisso daí é liberado após o fim do jogo.


Levei cerca de 10 horas para terminar a história principal do jogo. Mas tem muita coisa para se fazer nele, como coletar todos os colecionáveis, terminar as versões alternativas de cada fase, liberar roupas secretas, enfretar chefões extras e a "demo" do próximo jogo da franquia, além de terminar todos os desafios. 



Tá, e a história?


Não tem como contar a história de Bayonetta 3 sem pisar no território do spoiler. Mas o que dá pra contar é que o jogo se baseia no conceito do multiverso. Você vai conhecer várias versões da heroína, que estão lutando contra um mesmo inimigo, que quer destruir todos os universos. Viola vem de um deles e precisa da ajuda de Cereza para conseguir frear essa destruição. E ainda tem Luka, que finalmente ganhou relevância na história deixando de ser só o par romântico bobalhão da protagonista.


O fim do enredo foi considerado polêmico por algumas pessoas, mas eu gostei. O gancho para o 4ª game da franquia, que dizem já estar em produção, foi bem amarrado. Aproveite o tempo até lá para se acostumar com a Viola...


Veredito


Bayonetta 3 é um bom jogo. É o melhor da franquia? Não sei dizer, porque ainda gosto muito do 2. Mas é um jogo excelente também, cheio de méritos. Recomendo demais.

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