(Foto: reprodução vídeo PF/AL)

O deputado estadual e presidente da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Alagoas, Marcelo Victor (MDB), emitiu uma nota à imprensa, na tarde deste sábado (01), fazendo uma série de acusações após circular nas redes sociais que ele havia sido preso, na tarde da última sexta-feira (30) em uma ação da Polícia Federal, no bairro da Jatiúca, em Maceió. Marcelo Victor é candidato a reeleição.

A PF de Alagoas, confirmou por meia de nota, que o parlamentar estava acompanhado de alguns assessores e com eles foi encontrada uma mala com 145 mil reais. A mala estava com um dos assessores, que teria tentado sair do local. O parlamentar esclareceu que o dinheiro é fruto de atividades particulares. Marcelo Victor não foi preso, mas foi instaurado inquérito policial para apurar possível prática de crime de compra de votos.

“Esclareço que não havia, na minha companhia, aglomerado de eleitores, não se tratando de ato de campanha. Ao contrário, apenas estava conversando com assessores num restaurante, ambiente de livre acesso ao público com grande fluxo de pessoas, o que por si é suficiente para mostrar a falsidade da suposta denúncia e, consequentemente, a ilegalidade da abordagem.

Comigo, foi encontrada uma quantia obtida através de minhas atividades privadas, não tendo sido achado qualquer documento que pudesse sugerir captação ilícita de voto.”, diz trecho da nota.

Antes de esclarecer a situação envolvendo a denúncia anônima, em nota, Marcelo Victor diz que a “armação policialesca” foi orquestrada pelo deputado federal Arthur Lira (PP), também candidato a reeleição.  

“Autoritário, Arthur Lira coloca a seu serviço a Polícia Federal, entidade que deveria se manter distante do campo político-partidário. Desta forma, Arthur Lira traz de volta as ilegítimas abordagens para averiguação, comuns no Brasil durante a ditadura militar”

Outro candidato citado na nota foi o ex-secretário de Segurança Pública de Alagoas, Alfredo Gaspar de Mendonça, que logo após saber da possível prisão de Marcelo Victor publicou um vídeo em suas redes sociais fazendo acusações ao presidente da mesa diretora da casa Tavares Bastos.

“Por não ter cometido qualquer delito, não houve prisão, como foi falsamente noticiado pelo candidato Alfredo Gaspar, aquele a quem os próprios colegas acusam de ter se utilizado politicamente do cargo de Procurador-Geral de Justiça em benefício próprio e para tentar entrar para a política, vendendo a alma por mais de R$ 2 milhões do fundão eleitoral coincidentemente administrado por Arthur Lira”.

FONTE: Com assessoria