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07/03/2022 às 16h13 - atualizada em 07/03/2022 às 19h52

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'Espero que pague pelo que fez', diz sobrevivente de acidente na Av. Fernandes Lima, em Maceió
Quitéria é a única sobrevivente do acidente que aconteceu em 2021. Em audiência de instrução, são ouvidas testemunhas, vítima, peritos e acusado, que está preso
'Espero que pague pelo que fez', diz sobrevivente de acidente na Av. Fernandes Lima, em Maceió
Quitéria e o marido estavam em uma das motos atingidas por motorista embriagado na Avenida Fernandes Lima. FOTO: reprodução

Quitéria Gonçalves Amorim, única sobrevivente do acidente fatal ocorrido em julho de 2021 na Avenida Fernandes Lima, em Maceió, foi ouvida pela Justiça nesta segunda-feira (7) em audiência de instrução. Nessa fase do processo, são ouvidas testemunhas, vítima, peritos e o acusado para, posteriormente, ser decidido se haverá júri popular ou não.


Quitéria, seu esposo, José Cícero da Silva Santos, e o segurança Pedro Alves de Souza Júnior estavam em duas motocicletas quando foram atropelados pelo bancário Sérgio Praxedes, que invadiu a contramão de uma das principais avenidas da cidade no início da manhã. Os dois homens morreram e Quitéria foi a única sobrevivente. O motorista está preso no Baldomero Cavalcanti desde o dia do acidente.


"No dia do acidente, dia 23, eu estava indo para o trabalho com o meu esposo de moto quando um carro veio em toda velocidade, bateu na gente e eu voei por cima do carro. Daí eu não vi mais nada. Eu fui acordar só no HGE. Tive a perda do meu esposo, que não é facil. O que espero é que ele pague pelo que ele fez. Pague pelo que ele fez, porque foram duas vidas que ele tirou. Quase três vidas", disse a sobrevivente.


As testemunhas ouvidas nesta audiência são os policiais militares que prenderam em flagrante o motorista Sérgio Praxedes, ambulantes que presenciaram o acidente e familiares das vítimas.


O tio do segurança Pedro Alves também foi ouvido. "Um choque grande. Até agora a gente não está bem. A gente está tentando acordar para a vida. Meu sobrinho deixou quatro filhos, todos pequenos. A gente quer Justiça", afirma Claudevan Alves.


Sérgio já teve diversos pedidos de liberdade negados pela Justiça. O advogado do bancário não quis se pronunciar. A Justiça ainda vai decidir se o réu vai a júri popular ou não.

FONTE: Com informações do g1

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