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MPAL identifica falhas estruturais e baixo efetivo em delegacia de Taquarana

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O Ministério Público de Alagoas (MPAL) identificou falhas estruturais e déficit de pessoal na Delegacia de Taquarana, instalada no Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) do município. As constatações foram feitas durante uma inspeção conduzida pelo promotor de Justiça Alex Almeida, que avaliou as condições de trabalho dos servidores e o impacto do cenário na prestação de serviços à população.

Apesar de funcionar em um prédio seminovo, com apenas seis anos de existência, a unidade da Polícia Civil de Alagoas apresenta carências que podem comprometer o andamento das investigações e o atendimento ao público.

De acordo com o promotor, a visita teve caráter fiscalizatório e resultou em um relatório que será encaminhado às autoridades competentes.

“A visita é, de fato, uma inspeção. É nossa incumbência verificar se os órgãos de segurança pública têm condições de efetuar seus trabalhos, se os agentes desenvolvem suas atividades em lugar que respeite os seus direitos e do cidadão, assegure dignidade, se inquéritos estão sendo concluídos ou acumulados entre tantos outros pontos. A delegacia, hoje, já tem uma delegada titular e já está atuando na cidade há um mês, mas, em contrapartida, nos deparamos com uma equipe muito reduzida, procedimentos antigos que não vinham sendo movimentados e isso exige que acionemos a secretaria de segurança, a direção da Polícia Civil para que adotem providências para evitar que as ações parem e prejudiquem a sociedade”, destacou Alex Almeida.

O promotor ainda ressaltou que o baixo efetivo compromete a preservação do local do crime e a cadeia de custódia, já que não há espaço adequado para armazenar drogas e outros materiais apreendidos.

Ele acredita que, com a nomeação da nova delegada titular, a unidade deve retomar diligências e dar celeridade aos procedimentos antigos, muitos instaurados há mais de dois anos.

“Para que seja ofertado um serviço de qualidade, é preciso que os servidores trabalhem em um ambiente que lhes garanta saúde mental, com estrutura física e de recursos humanos adequadas. O Ministério Público, como órgão fiscalizador, continuará acompanhando e cobrando melhorias”, concluiu o promotor.

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