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Cotas trans serão adotadas em cursos de graduação da UFAL a partir de 2026

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A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) aprovou a implementação de cotas para pessoas transexuais nos cursos de graduação. A decisão, tomada por unanimidade, ocorreu durante reunião on-line do Conselho Universitário (Consuni) na terça-feira (4).

Segundo a instituição, foi criada uma comissão responsável por elaborar a Política de Cota Trans na graduação, sob coordenação da Pró-reitoria de Graduação (Prograd). A universidade deve enviar ao Ministério da Educação (MEC), até o final de novembro, toda a documentação necessária para que as vagas sejam ofertadas já no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) de 2026.

A Ufal já adota cotas para pessoas trans na pós-graduação desde 2022, reservando 10% das vagas para esse público. Com a nova medida, o sistema passa a se estender também aos cursos de graduação. O percentual de vagas que será destinado à cota na graduação ainda não foi divulgado.

O reitor da Ufal, Josealdo Tonholo, celebrou a aprovação. “Eu acho que a gente vai dar um salto ímpar na história da Universidade. Muito obrigado pelo carinho de todos vocês com essa pauta, que é a todos nós muito cara. Muito obrigado!”, declarou após a votação.

A Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) foi pioneira na adoção de cotas para pessoas trans na graduação, implantando a política em 2018 para candidatos que cursaram integralmente o ensino médio em escolas públicas.

De acordo com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), pelo menos 30 universidades federais já adotam políticas de cotas trans na graduação, entre elas a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal Fluminense (UFF) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

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