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Vereador aponta irregularidades no investimento da Prefeitura de Maceió na aquisição de letras financeiras do Banco Master

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O caso envolvendo o IPREV Maceió na aquisição de letras financeiras do Banco Master tem sido um dos principais assuntos na Câmara de Vereadores. Nesta semana, o vereador Rui Palmeira (PSD) abordou o tema e apontou que existem indícios de irregularidades no investimento feito pela Prefeitura de Maceió, aplicando R$ 97 milhões do fundo no mercado financeiro.

Rui explicou que o investimento deveria ser aprovado por uma reunião do Conselho de Administração do IPREV, o que na prática não ocorreu. O vereador informou na sessão dessa quinta-feira (25) que levará o caso para o Ministério Público Estadual (MP) e o Tribunal de Contas do Estado (TCE).

“Houve irregularidades financeiras na aquisição de letras financeiras do Banco Master e no fundo Lest Eagle. A ata do conselho que autorizou os investimentos precisa contar com um quórum mínimo de oito membros presentes. No dia da reunião, dos oito membros, duas pessoas não faziam parte do conselho de Administração do IPREV. Ou seja, esta reunião não tinha quórum para ser realizada, e principalmente para aprovar o investimento do Banco Master”, explicou o vereador.

Entenda o caso

Em meio às mudanças no comando do IPREV, a Prefeitura de Maceió já está em alerta sobre a crise enfrentada pelo Banco Master. A instituição financeira é responsável por administrar R$ 97 milhões do fundo previdenciário do município. No mercado financeiro, o Banco Master é visto como uma instituição que enfrenta uma crise por pressão regulatória e a ausência de balanços financeiros.

O blog Com a Palavra encaminhou alguns questionamentos ao Instituto de Previdência de Maceió (IPREV) sobre os valores aplicados ao fundo após uma matéria veiculada pelo jornal Estadão alertar sobre a possibilidade da Prefeitura e mais outros 11 fundos de previdência sofrerem o risco de levar um calote do Banco Master, que mantém laços com a Reag Investimentos, uma gestora que está sendo investigada pela Receita Federal e pelo Ministério Público de São Paulo por suspeita de lavagem dinheiro para o PCC, por meio da Operação Carbono Oculto.

Por meio de uma nota, o IPREV informou que até o momento, o Banco Master não deixou de honrar o pagamento de suas Letras financeiras (títulos de renda fixa) ou de quaisquer outros compromissos financeiros com o município.

“O investimento em Letras Financeiras, como as do Banco Master, é uma prática comum entre fundos de pensão e Regime Próprio de Previdência Social que buscam diversificação e rentabilidade para seus portfólios. No caso específico do RPPS de Maceió, foi investido o montante de R$ 97 milhões em ativos do Banco Master. A decisão de um RPPS de investir em tais papéis é precedida por uma análise rigorosa de risco e retorno, alinhada à política de investimentos do fundo e às necessidades de longo prazo dos segurados”, informou o IPREV.

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