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Polícia

28/03/2025 às 08h14 - atualizada em 28/03/2025 às 16h35

Acta

MACEIO / AL

Cinco funcionários são presos por furto qualificado de R$ 1 milhão em mercadorias de empresa
O grupo agia no momento das entregas: parte do carregamento era desviada e transbordada para a residência de um dos envolvidos
Cinco funcionários são presos por furto qualificado de R$ 1 milhão em mercadorias de empresa
Foto: Reprodução/Vídeo

Uma ação integrada da Polícia Civil, por meio da Seção de Roubo da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), juntamente com a Chefia de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública (SSP), prendeu e em flagrante nesta quinta-feira (27), cinco indivíduos envolvidos em associação criminosa voltada à prática de furto qualificado de mercadorias industriais.


As investigações apontaram que os cinco presos, todos funcionários de uma fábrica situada no Polo Cloroquímico, em Marechal Deodoro/AL, vinham sistematicamente subtraindo rolos de carpetes emborrachados da citada empresa. O grupo agia no momento das entregas: parte do carregamento era desviada e transbordada para a residência de um dos envolvidos, localizada no município de Satuba/AL, onde os autores foram surpreendidos e detidos em flagrante.


Conforme apurado, os desvios vinham ocorrendo há meses, gerando um prejuízo significativo à empresa. No total, estima-se que cerca de 500 rolos de carpetes, cada um com valor médio de R$ 2.000,00, foram subtraídos. Os produtos furtados totalizam uma estimativa de R$ 1.000.000,00 em perdas.


Durante a ação, além das prisões, foram recuperados diversos rolos de capacho na residência do investigado em Satuba. Os cinco suspeitos — todos do sexo masculino, com idades entre 30 e 45 anos — foram conduzidos à DRACCO, onde foram autuados por furto qualificado e associação criminosa.


Os presos permanecerão à disposição da Justiça e as investigações seguem para identificar possíveis receptadores dos produtos furtados, além de apurar a real extensão do prejuízo causado à vítima. A Polícia Civil também busca verificar se há outros funcionários ou terceiros envolvidos no esquema criminoso.

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