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Polícia

11/03/2025 às 08h19 - atualizada em 11/03/2025 às 16h52

Acta

MACEIO / AL

Homem suspeito de feminicídio em Cajueiro é encontrado morto menos de 24h após o crime
Após o crime, José Erivaldo fugiu e passou a ser procurado pela polícia. A suspeita inicial era de que ele teria morrido após um linchamento, mas até o momento ninguém foi detido.
Homem suspeito de feminicídio em Cajueiro é encontrado morto menos de 24h após o crime
José Erivaldo era procurado pela polícia - Acervo Pessoal

José Erivaldo da Silva, de 30 anos, principal suspeito de assassinar a companheira, Jusineia dos Santos, na cidade de Cajueiro, no interior de Alagoas, foi encontrado morto após fugir da casa onde o corpo da vítima foi encontrado, menos de 24h após o crime de feminicídio.  


Jusineia dos Santos foi vítima de feminicídio nesta segunda-feira (10), na comunidade conhecida como Rocinha, em Cajueiro. O corpo da mulher foi encontrado com marcas de facadas e coberto de sangue dentro de sua residência. Segundo a família, o principal suspeito do crime era José Erivaldo, com quem ela mantinha um relacionamento abusivo.


Na noite anterior ao crime, Jusineia e José Erivaldo haviam ido a uma festa, onde consumiram bebida alcoólica e iniciaram uma discussão, possivelmente motivada por ciúmes por parte dele. Após a briga, Jusineia retornou para casa e trancou a porta para impedir a entrada de José Erivaldo. Enfurecido, ele pulou o muro da residência e a atacou com uma faca.


A vítima foi encontrada com sinais de violência extrema, incluindo marcas de diversas perfurações causadas por arma branca e uma perna aparentemente quebrada. Após perícia, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para os procedimentos legais.


Após o crime, José Erivaldo fugiu e passou a ser procurado pela polícia. A suspeita inicial era de que ele teria morrido após um linchamento, mas até o momento ninguém foi detido. O corpo de José Erivaldo foi recolhido e o exame de necropsia determinará a causa da morte.


O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) havia solicitado à Justiça um mandado de prisão preventiva contra José Erivaldo. O promotor Frederico Alves destacou que o crime de feminicídio prevê pena de reclusão de 20 a 40 anos.

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