Cágados surgiram às margens do Salgadinho após chuvas em Maceió. FOTO: reprodução

O Ministério Público de Alagoas recomendou, nesta segunda-feira (17), o embargo da obra do "Renasce Salgadinho", de responsabilidade da Prefeitura de Maceió. A justicativa da medida, de autoria do promotor Alberto Fonseca, é o episódio em que vários cágados surgiram às margens do riacho após as fortes chuvas que caíram na capital alagoana no último dia 5 de fevereiro.

A medida foi anunciada após audiência, que contou com a participação de representantes de diversos órgãos, como o Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA).

De acordo com  Rafael Cordeiro Soares, do IMA, um estudo pode identificar “quais indivíduos e espécies estão no Riacho Salgadinho”. Além disso, ele explica que foi apresentado um modelo de autorização ambiental para o manejo da fauna, com uma equipe de resgate acopanhando todas as atividades.

Quem também participou foi Paula Nascimento, gerente socioambiental da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra). Ela explicou que o procedimento apontado pelo IMA deveria ter sido feito antes do início das obras, mas que a pasta pretende realizá-lo.

A dúvida, no entanto, é saber de quem é a responsabilidade do trabalho: se o Município ou o consórcio que está executando a obra. Paula garantiu que, independentemente de quem tenha que fazê-lo, o trabalho será realizado.

Nenhum representante do consórcio compareceu à reunião.

Ainda de acordo com o IMA, a obra seguirá paralisada até que seja apresentado o Protocolo de Autorização para Manejo de Fauna da obra. A não apresentação em até 10 dias pode resultaar em multa.

FONTE: com informações do TNH1