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17/02/2025 às 17h24 - atualizada em 18/02/2025 às 07h36

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Garoto morre na Bahia após injetar na perna líquido com água e restos de borboleta
Caso aconteceu em Planalto, no sudoeste do estado, e é investigado pela Polícia Civil (PC).
Garoto morre na Bahia após injetar na perna líquido com água e restos de borboleta
Davi Moreira morreu após ser internado em cidade na Bahia. Ele contou que amassou uma borboleta e injetou na perna o líquido que saiu do inseto. FOTO: Reprodução/Redes Sociais

Um adolescente de 14 anos morreu um dia após dar entrada no Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC), no sudoeste da Bahia. Segundo o pai do garoto, antes de morrer, o filho contou para a médica que amassou uma borboleta, misturou os restos do inseto com água e usou uma seringa para injetar o líquido na perna. O caso é apurado pela Polícia Civil (PC).


Davi Nunes Moreira morreu na quarta-feira (12). Ainda de acordo com o pai, o garoto comprou a seringa na farmácia. Ele não explicou o motivo de ter amassado a borboleta e injetado o líquido na perna.


Segundo especialistas, a manipulação de fluidos biológicos de insetos pode representar riscos sérios à saúde do ser humano. As borboletas, por exemplo, têm substâncias tóxicas que funcionam como mecanismo de defesa contra predadores.


O primeiro sintoma apresentado pelo adolescente foi um machucado na perna. Uma semana antes da internação, o pai do adolescente percebeu que o filho mancava e, ao questioná-lo, ouviu que ele havia se machucado enquanto brincava.


O pai levou Davi o Hospital Municipal de Planalto, onde eles moravam, depois que o menino vomitou. Davi ficou sete dias internado lá e, depois, foi transferido para o Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC), na mesma região do estado.


Após a morte do filho, quando foi arrumar a casa, o pai do adolescente encontrou a seringa citada pelo menino embaixo do travesseiro. O velório e enterro de Davi aconteceu na sexta-feira (14).


Em contato com o g1, o delegado Roberto Júnior, coordenador regional da PC, informou que o caso foi registrado na Delegacia de Planalto da forma como o pai relatou. Eles aguardam o resultado do laudo cadavérico, que tem um prazo inicial de 30 dias para ficar pronto, para concluir o que aconteceu.


A reportagem também procurou a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), responsável pelo HGVC, que informou que não divulga detalhes sobre os pacientes, seguindo determinação do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Ministério Público (MP).

FONTE: g1

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