Passageiros do cruzeiro de luxo MSC Grandiosa, que navega pela costa brasileira, enfrentam um surto de Doença Diarreica Aguda (DDA) causado por norovírus. O incidente foi comunicado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que enviou uma equipe para fiscalizar e acompanhar a situação na embarcação.

Em comunicado divulgado nesta quarta-feira (22), a Anvisa confirmou que 127 passageiros, de um total de 6.293 pessoas a bordo, foram diagnosticados com a doença. O número equivale a 2% dos ocupantes, configurando um surto conforme o Guia Sanitário para Navios de Cruzeiros. Os primeiros casos foram identificados no dia 18 de janeiro. Os pacientes estão isolados e recebem cuidados médicos na embarcação.

O MSC Grandiosa atracou no Porto de Maceió na última quarta-feira e deve retornar à capital alagoana na próxima quarta-feira (29). O norovírus, segundo a Anvisa, é altamente contagioso e pode ser transmitido tanto por contato direto entre pessoas quanto por superfícies contaminadas. Os sintomas relatados incluem diarreia intensa, vômitos, desidratação (pele e boca secas) e dificuldade em urinar. Amostras foram coletadas para análise laboratorial.

Em resposta ao surto, a MSC Cruzeiros anunciou o reforço nos protocolos de limpeza e desinfecção a bordo. A empresa orientou os passageiros a manterem a higiene das mãos e procurarem assistência médica ao identificarem sintomas. "Estamos tomando todas as medidas necessárias para garantir um ambiente seguro e saudável para nossos hóspedes e tripulantes", informou a companhia em nota oficial.

A Anvisa, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau), recomendou o isolamento dos passageiros infectados como medida para conter a disseminação da doença. A Sesau informou que foi notificada sobre o caso na quinta-feira passada e que, desde a implementação das ações sanitárias, não houve registro de novos casos no navio.

O monitoramento das condições a bordo continua, e a Anvisa reforça a importância das medidas preventivas para evitar novos episódios de contaminação.

FONTE: COM/AGÊNCIAS