Produtos apreendidos na loja - Foto: PM

A Justiça alagoano converteu prisão preventiva o flagrante do empresário Bruno dos Santos Silva, alvo de uma operação em sua loja de autopeças, no bairro do Tabuleiro do Martins. A ação foi deflagrada na madrugada deste sábado (25), por equipes da Polícia Militar de Alagoas (PM).

Na tarde de hoje, após audiência de custódia, o juiz plantonista decidiu converter o flagrante.

“CONVERTO a PRISÃO EM FLAGRANTE de Bruno dos Santos Silva, devidamente qualificado(a)(s), em PRISÃO PREVENTIVA, mantendo o(a)(s) flagrado(a)(s) recolhido(a)(s) no local em que se encontra(m). Expeça(m)-se o(s) competente(s) mandado(s) de prisão. Proceda na forma do art. 289-A, do CPP. Encaminhe-se cópia desta decisão à autoridade policial para que seja juntada ao inquérito policial. Junte-se aos autos o exame de corpo de delito. Encaminhem-se os autos imediatamente à distribuição, no intuito de ser o mesmo redistribuído entre as varas criminais competentes, a fim de que seja regularmente processado e julgado pelo juízo natura” 

>> Sobre a operação

De acordo com o boletim da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/AL), equipes da Polícia Militar (PM), estiveram no estabelecimento comercial na Avenida Durval de Góes Monteiro e fizeram uma varredura e fiscalização em todos os produtos da loja. A ordem judicial foi expedida pela 17º Vara Criminal da Capital. 

Na sala da gerência, foi apreendido um revólver calibre 38, com seis munições e sem registro.

Em parceria com a Polícia Cientifica, foi realizado um equipamento de identificação veicular para identificar a procedência das peças.

No local foram apreendidos: 07 caixas de direção, 04 módulos ABS, 02 módulos de carroceria, 01 módulo de ar-condicionado, 37 painéis, 01 motor, 01 cambio, 01 aparelhos celular iphone 16 e 01 HD com imagens das câmeras do estabelecimento.

O empresário foi levado para a Central de Flagrantes e autuado por posse ilegal de arma de fogo, acessórios e receptação. Ficando preso a disposição da justiça.

O jornalismo do ACTA tentou contato com a defesa, mas até o momento não obteve resposta. O espaço segue aberto para a versão do empresário. 

FONTE: Com informações portal TJ/AL