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21/01/2025 às 18h40

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Caso Miguel: Condenada pela morte processa Luana Piovani por danos morais
Defesa diz que atriz fez declarações que violam a 'honra e dignidade'; ex-primeira dama exige indenização de R$ 50 mil.
Caso Miguel: Condenada pela morte processa Luana Piovani por danos morais
Sari Corte Real e Luana Piovanni. FOTO: reprodução

A ex-primeira-dama de Tamandaré (PE) Sari Mariana Gaspar Corte Real, condenada pela morte de Miguel Otávio Santana da Silva, o menino de 5 anos que caiu do 9º andar de um prédio no Recife em 2020, está processando a atriz e influenciadora Luana Piovani por danos morais.


Na ação, que tramita no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) desde novembro de 2024, Sari alega que Luana Piovani fez declarações que violaram sua “honra e dignidade” em vídeos publicados nas redes sociais. Na Justiça, a ex-primeira-dama exige uma indenização de R$ 50 mil. As informações foram confirmadas à CNN.


O caso, que ganhou repercussão nacional, envolve a morte de Miguel, um menino de 5 anos, que caiu do 9º andar de um prédio no Recife em 2020, enquanto estava sob a responsabilidade de Sari Corte Real.


Na ocasião, Mirtes, mãe de Miguel e empregada doméstica da família Corte Real, que trabalhava durante a pandemia, havia deixado o filho sob os cuidados de Sari enquanto passeava com a cadela da ex-primeira-dama. Na Justiça, Sari foi responsabilizada por deixar a criança sozinha no elevador e apertar o botão que levou Miguel ao 9º andar, onde ocorreu a tragédia.


A ação contra Luana Piovani surgiu após a influenciadora comentar sobre a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que suspendeu a condenação de Sari e seu marido, Sérgio Hacker, de pagar uma indenização de R$ 1 milhão à família de Miguel. A defesa de Sari alega que Piovani, à época, a chamou de “criminosa” e “assassina” e fez outros ataques à sua honra, além de afirmar que Sari deveria estar na cadeia.


À CNN, o advogado de Sari Corte Real, Danilo Heber de Oliveira Gomes, explicou que o procedimento busca não apenas a indenização, mas também um efeito pedagógico.


“Na ação, ponderamos que não se trata de uma limitação à liberdade de expressão, pois todos têm o direito de se manifestar, especialmente em casos amplamente conhecidos como este. No entanto, as redes sociais possuem regras e, quando alguém imputa crimes ou fere a honra e a imagem de outra pessoa, é necessário que essa pessoa se responsabilize.”


“Além disso, é importante destacar que o perfil de Luana Piovani não é de uma pessoa comum, com mil ou duas mil pessoas, mas de milhões de seguidores – se não me engano, cerca de cinco milhões. Por isso, cada comentário feito por ela tem uma repercussão muito grande”, acrescentou o advogado.


A juíza Ana Claudia Brandão de Barros Correia, da 29ª Vara Cível da Capital, já intimou a atriz para se manifestar no processo.


Em resposta à CNN, Luana Piovani comentou o caso. “Não há muito o que falar. Uma condenada se sente ofendida porque a chamei de privilegiada? E a Justiça brasileira passando vergonha enquanto a pseudo-doutora brinca de ser feliz. E a Mirtes, meu Deus? Tem alguém pensando nela?”, questiona a artista.

FONTE: CNN Brasil

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