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09/01/2025 às 17h17 - atualizada em 09/01/2025 às 19h19

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Sesau esclarece dúvidas sobre surto de vírus respiratório na China e reforça que não há motivos para alarme
Doença foi diagnosticada no Brasil em 2004 e, desde então, tem sido monitorado pela vigilância epidemiológica.
Sesau esclarece dúvidas sobre surto de vírus respiratório na China e reforça que não há motivos para alarme
Sesau reforça junto à população dos 102 municípios alagoanos que o HMPV não é uma nova ameaça. FOTO: Agência Alagoas

O metapneumovírus humano (HMPV) é um vírus respiratório que tem chamado atenção devido ao aumento de casos na China, especialmente entre crianças e adolescentes. Diante disso, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) reforça, junto à população dos 102 municípios alagoanos, que o HMPV não é uma nova ameaça, e destaca, também, a importância de medidas simples de prevenção para controlar diferentes infecções respiratórias.


No Brasil, o vírus foi identificado pela primeira vez em 2004, e, desde então, tem sido monitorado pela vigilância epidemiológica como parte do Sistema de Vigilância das Síndromes Gripais (SG) e das Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs). O HMPV é transmitido por gotículas de saliva, contato com secreções respiratórias ou superfícies contaminadas. Assim como outros vírus respiratórios, afeta principalmente crianças, idosos e pessoas com imunidade comprometida.


A técnica de Vigilância Epidemiológica da Covid-19, Influenza e Outros Vírus Respiratórios, a enfermeira Ana Paula Freitas, explica que o HMPV é um vírus respiratório que causa infecções nas vias respiratórias superiores e inferiores. “O metapneumovírus humano está associado a sintomas semelhantes aos de gripes e resfriados, podendo incluir, febre, tosse, congestão nasal e, em casos graves, dificuldade para respirar”, esclareceu.


O diagnóstico do metapneumovírus é realizado por meio de testes laboratoriais que analisam secreção respiratória e identificam o vírus em um painel viral. “Atualmente, não existe uma vacina ou terapia antiviral específica para o HMPV, assim o tratamento é sintomático e depende da avaliação médica, ou seja, nos casos leves são indicados repouso, hidratação e medicamentos sintomáticos. E nos casos graves da doença pode ser necessário suporte hospitalar, como oxigenoterapia e cuidados intensivos, dependendo da gravidade”, disse a técnica.


Ana Paula Freitas ressalta a importância de manter a caderneta de vacinação contra os vírus respiratórios atualizados; além de manter as medidas de prevenção habituais. “A população deve vacinar-se contra os vírus respiratórios, como Covid-19 e Influenza, que ajudam a reduzir complicações respiratórias. E manter medidas de prevenção como higienização frequente das mãos com água e sabão ou álcool em gel; usar máscaras em locais fechados ou com aglomerações; evitar contato próximo com pessoas infectadas; manter os ambientes bem ventilados”, listou.

FONTE: Agência Alagoas

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