15/12/2024 às 15h57
Acta
MACEIO / AL
“Já joguei três vezes, obviamente quero fazer a quarta.
“Tenho que estar focado nisso, me preparar bem.”
Esta foram as frases que impactaram essa manhã de 13 de dezembro de 2024.
Acabou o mistério.
Neymar vivia com cuidados nas entrevistas.
Não queria assumir o compromisso.
Saiu depressivo do Catar.
Nas conversas com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, se mostrava indeciso.
Pediu um tempo afastado da Seleção Brasileira.
Não garantia nem se voltaria a atuar com a camisa verde e amarela.
Ele sabia, desde 2014, que sempre foi a grande esperança de o Brasil romper seu jejum desde 2002.
Neymar se abalou com a perda do Mundial no país, ficou frustrado com o pífio desempenho na Rússia.
E lastimou disputar a Copa do Catar contundido.
Tinha fortes dores do rompimento dos ligamentos no tornozelo direito.
Não estava completamente curado quando teve de jogar.
Fez doloridíssimas sessões de fisioterapia para entrar em campo.
E tinha plena noção que, na época, com 30 anos, seu desempenho físico já não era o mesmo.
Era privilegiado por Tite, não tinha de marcar, só atuava do meio-campo para a frente.
Por isso, seu desespero quando o Brasil foi eliminado para a Croácia.
Havia pedido para ser o último batedor de pênaltis, sonhava repetir o que fez na Olimpíada de 2016.
Porém, muito além do período assumidamente depressivo que viveu, o brasileiro aplaudiu, se empolgou, com a festa do seu amigo íntimo.
Messi.
Depois de jogar quatro Copas, finalmente o argentino conseguiu vencer o Mundial.
E acabar com a sombra de Maradona.
Se provou como o melhor jogador da história, nascido na Argentina.
Neymar sabe que precisa vencer uma Copa.
Por mais que tenha sido, desde 2010, o melhor jogador de sua geração, a conquista do maior título de todos seria essencial para alguém com seu enorme talento.
Embora esteja bilionário e acumulado 28 contusões na carreira de 15 anos, o Mundial dos Estados Unidos se tornou sua última obsessão.
Falando de forma descontraída para Marion Bartoli, no seu programa de entrevistas para a rádio francesa RMC, Neymar assumiu que estará nos Estados Unidos.
Dorival Júnior, se conseguir seguir comandando o Brasil até junho de 2026, tem um plano para Neymar.
E vai além do privilégio tático dado por Tite no Catar.
Ele quer o jogador fazendo exatamente o que Messi fez com Lionel Scaloni.
Com Neymar se movimentando como quiser.
Flutuando pelas intermediárias.
Para ter fôlego para suas arrancadas, dribles, abrindo espaço aos companheiros.
Como o argentino, as marcações adversárias são atraídas pelo brasileiro.
Neymar terá tudo para enfrentar o trauma das três perdas de Copa do Mundo.
Mesmo sem atuar na Seleção este ano, ele conversou com Dorival.
O treinador quis saber como estava sua recuperação física e mental.
E repetiu que conta com ele para 2026.
Marion Bartoli conseguiu a promessa do ano.
Que Neymar vai para sua quarta e última tentativa.
Sonhando em repetir a felicidade alcançada por Lionel Messi...
FONTE: r7
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