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Política

21/11/2024 às 17h45 - atualizada em 21/11/2024 às 17h47

Acta

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Após novo indiciamento, Bolsonaro se pronuncia e ataca Moraes
Polícia Federal entregou relatório com indiciamentos para o Supremo Tribunal Federal. Ex-presidente foi indiciado pelos crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.
Após novo indiciamento, Bolsonaro se pronuncia e ataca Moraes
Jair Bolsonaro. FOTO: reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro se manifestou nesta quinta-feira (21) após ter sido indiciado pela Polícia Federal por três crimes: tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.


"O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei", disse o ex-presidente, que optou por atacar Moraes, o ministro do Supremo Tribunal Federal que é relator do caso.


Bolsonaro conversou com o repórter do portal "Metrópoles" e depois postou a entrevista em seu perfil na rede social X.


Mais adiante, na entrevista, Bolsonaro afirmou que vai esperar orientações do seu advogado para fazer mais comentários sobre o indiciamento. O conteúdo do indiciamento ainda está sob sigilo.


"Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar", completou o ex-presidente.


Relatório da PF


O relatório da PF foi entregue ao STF nesta quinta.


Também foram indiciados o general Braga Netto, ex-ministro de Bolsonaro; Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; Alexandre Ramagem, chefe da Agência Brasileira de Inteligência no governo Bolsonaro e mais 33 pessoas.


Agora. o relator, ministro Moraes, vai analisar o material e enviá-lo para a Procuradoria-Geral da República, que vai decidir se apresentará denúncias contra os envolvidos. Se o STF acatar as denúncias, os investigados viram réus.


O indiciamento ocorre no inquérito que investiga a tentativa de golpe de estado para manter Bolsonaro no poder mesmo após a derrota para Lula (PT) nas eleições de 2022.


Desde o ano passado, a PF investiga a tentativa de golpe de Estado e iniciativas nesse sentido que ameaçaram o país entre 2022 e 2023, após Lula ter sido eleito — vencendo Bolsonaro nas urnas — e até pouco depois de ele ter tomado posse.

FONTE: g1

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