20/11/2024 às 20h03 - atualizada em 20/11/2024 às 20h17
Derek Gustavo
Maceió / AL
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O Ministério Público denunciou o pai da menina Maria Katharina, achada morta em um estábulo em Palmeira dos Índios, interior de Alagoas, em julho deste ano. Ela foi encontrada enforcada. A promotoria entendeu que as ações do pai foram determinantes para a morte dela.
De acordo com o promotor Luiz Alberto de Holanda, a menina foi abandonada em casa em total situação de vulnerabilidade após ter sido repreendida e agredida pelo pai por conta do acidente sofrido pelo irmão dela, um menino de 5 anos.
"Em que pese as investigações não serem conclusivas em relação ao enforcamente em si, se foi duicídio ou homicídio, durante as investigações foram constatadas inconsistências nos depoimentos dos pais, bem como surgiram situações de violência doméstica e familiar contra as crianças e a mãe, tendo sempre como autor o pai", diz o promotor.
Logo após a morte da menina, a mãe denunciou o marido por maus-tratos. Ela também havia dado entrada em um pedido de medida protetiva de urgência contra o companheiro. Daí, abriu-se um novo inquérito para investigar possível violência doméstica.
"(Ele) praticou constantemente maus-tratos contra seus filhos, a exemplo da prática de uma 'tortura-castigo', ao deixar seus filhos passarem a noite na baia dos cavalos como forma de castigo", relata.
O promotor conclui dizendo que "nesse contexto de violência física, psicológica e verbal, [o homem] induziu e instigou a prática de suicídio de sua filha Katharina. Essa é a visão do Ministério Público, que será agora apreciada pelo Judiciário".
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