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Brasil

15/11/2024 às 16h31 - atualizada em 16/11/2024 às 09h45

Acta

MACEIO / AL

Delator foi reconhecido por devedor em Maceió antes de receber joias, diz motorista
As joias, segundo a polícia, eram parte de um pagamento de R$ 6 milhões que o devedor
Delator foi reconhecido por devedor em Maceió antes de receber joias, diz motorista
Vinicius Gritzbach e o estojo de joias trazidos de Maceio (AL) no dia que foi executado no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na sexta-feira (8). — Foto: Montagem/g1/Reprodução/TV Globo

O motorista de Vinicius Gritzbach - Danilo Lima - prestou um novo depoimento na quarta-feira (13) no Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), em São Paulo.


Ele disse à força-tarefa que investiga a execução do delator do PCC que Gritzbach viajou com a namorada para Maceió (AL) por motivos pessoais e foi reconhecido ainda no aeroporto por um homem que devia a ele R$ 6 milhões.


Após o encontro, Gritzbach e o devedor combinaram o pagamento de parte da dívida em São Miguel dos Milagres, para onde Vinicius, a namorada, e o motorista Danilo viajaram na sequência para receber o material.


Segundo o depoimento, já em São Miguel dos Milagres, Danilo Lima foi o responsável por retirar as joias em um quiosque de uma das praias da cidade.


A partir dessas revelações do motorista de Gritzbach, a Polícia Civil de SP passou a investigar o devedor com um dos suspeitos do crime.


Ele já foi identificado pelos investigadores da força-tarefa da SSP e uma das hipóteses é que ele possa ter colocado um rastreador (GPS) nas joias para que executores em São Paulo pudessem localizar exatamente o local onde Vinicius Gritzbach estaria, após desembarque no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, onde foi morto.


Danilo Lima foi o único dos seguranças de Vinicius Gritzbach que acompanhou o empresário na viagem até Maceio. A viagem terminou com a execução do delator do PCC na chegada em São Paulo, com dez tiros a queima roupa na saída do aeroporto internacional.


Além do suposto devedor, a força-tarefa da SSP investiga 13 policiais por envolvimento com o PCC, corrupção ou suposta participação no assassinato de Vinicius Gritzbach.


Conforme o g1 já publicou, Gritzbach trazia na bagagem um estojo de joias contendo mais de R$ 1 milhão em produtos de joalheirias famosas e caras.


Segundo o boletim de ocorrência do caso, registrado primeiramente da delegacia de Cumbica, a bagagem de Gritzbach dcontinha ao menos 38 itens de alto valor e estava em posse da namorada, que fugiu do local durante o tiroteio.


As joias, segundo a polícia, tinham certificado de joalheiras caras como Bulgari, Cristovam Joalheria, Vivara e Cartier.


Também foram apreendidos com a vítima argolas douradas, um celular e um notebook da marca Apple, além de R$ 620 em dinheiro vivo e um relógio da marca Rolex.


O material está em posse agora do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

FONTE: Com informações do G1

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