24/10/2024 às 17h12
Derek Gustavo
Maceió / AL
A Justiça negou liberdade ao homem acusado de matar envenenada com uma coxinha a esposa, a professora Joyce dos Santos Silva Cirino, de 36 anos, em São Brás, no interior de Alagoas.
O homem, que não teve o nome divulgado, teve a prisão temporária decretada pelo magistrado da Vara do Único Ofício de Porto Real do Colégio.
A defesa recorreu da decisão junto ao Tribunal de Justiça, sob o argumento de que não havia indícios concretos de que o acusado tenha alterado a cena do crime ou intimidado testemunhas. Para os advogados, o clamor popular não é motivo para manutenção da prisão.
O desembargador Celyrio Adamastor Tenório Accioly analisou o pedido da defesa e, em sua decisão, ressaltou o depoimento de três testemunhas.
Uma delas, a prima da vítima, contou que Joyce já havia passado mal comendo alimentos trazidos pelo homem, coisa que ele fazia desde julho do ano passado.
Numa das vezes em que passou mal, a professora tirou foto de um açaí dado pelo marido. Na imagem dava para ver algumas bolinhas cinzas, semelhantes a chumbinho.
Diante da situação, Joyce mandou áudio para parentes afirmando que, caso morresse após ter comido o açaí, a culpa era do marido.
No dia da morte de joyce, o filho do casal relatou que sentiu dores no estômago, e que também teria comido algumas das coxinhas levadas pelo pai para a mãe. Ele foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde recebeu atendimento.
“Que perguntou ao menino se o pai tinha comido e o garoto respondeu que não; Que a declarante contou que a mãe dele estava na UPA e que tinha falecido e que o menino precisava ser atendido também; Que ele foi atendido na UPA, medicado e por se tremer muito, teve que tomar remédio controlado; O garoto se culpava por ter deixado a mãe sozinha; (…) Que foi até a casa da Joyce pegar uma muda de roupa para o filho da vítima; Que se deparou com a casa bastante bagunçada, restos de comida no chão, resto de coxinha, saco de papel, suplementos de Joyce espalhados, roupas espalhadas pela casa, pela lavanderia e no chão e muito lixo. Que sua prima era muito organizada, o que deixou a declarante muito assustada;(…) Que Joyce já vinha há tempos se queixando de dores no estômago e desconforto, além do coração “acelerar do nada”; Que acha que o acusado vinha envenenando a sua prima, e acha que dessa última vez, ele queria que ela passasse mal para não viajar nesse final de semana para Boa Luz, em Sergipe, mas acabou “pesando a mão”; Que tem certeza que sua prima não tirou sua própria vida”, diz, em depoimento, a prima da vítima.
As outras duas testemunhas destacadas pelo desembargador confirmaram que Joyce passou mal após comer as coxinhas. Além disso, o acusado entrou e saiu várias vezes de casa após Joyce ter sido levada ao hospital, espumando pela boca e sangrando pelas partes íntimas.
O desembargador entendeu então que houve, de fato, manipulação da cena do crime, o que justificaria a prisão temporária.
FONTE: com informações do Alagoas 24 Horas
Há 37 minutos
Marido reage após declaração de Adriane Galisteu sobre Ayrton SennaHá 56 minutos
Prorrogado prazo para criador atualizar os dados cadastrais do rebanhoHá 58 minutos
PNAB: prazo para envio da documentação da fase de habilitação termina nesta quarta-feiraHá 1 hora
Aviões da Latam se chocam enquanto taxiavam no aeroporto de CongonhasHá 1 hora
Polícia Civil pede ajuda para localizar suspeitos de homicídio em Paripueira