18/10/2024 às 11h34
Acta
MACEIO / AL
O Ministério Público Federal (MPF) em Alagoas apresentou uma denúncia contra Anderson Dantas d'Almeida, conhecido como “Panda” ou “Pandovsky”, por pedofilia. Ele é acusado de ter estuprado pelo menos três meninas em várias ocasiões e de produzir e compartilhar conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.
Anderson, de 53 anos, teve seu notebook, um HD, um pen drive e um celular apreendidos pela Polícia Federal em abril de 2023. A análise dos dispositivos revelou uma grande quantidade de arquivos com cenas de abuso sexual de menores, além de programas que facilitam a troca de arquivos pela internet.
Segundo o MPF, a quantidade de material encontrado, incluindo vídeos do próprio acusado cometendo os crimes, sugere que ele é um abusador em série. Os arquivos pornográficos foram registrados desde 2010, e Anderson teria realizado esses atos em sua casa, em motéis e até no carro, produzindo cerca de 130 vídeos de pedopornografia.
O procurador da República Carlos Eduardo Raddatz, que assina a denúncia, destacou a importância de combater esses crimes e punir quem explora a vulnerabilidade de crianças e adolescentes. Ele lembrou que o estupro é um crime grave e que a exposição dessas cenas na internet é ainda mais preocupante.
Se condenado, Anderson pode enfrentar uma pena de pelo menos 60 anos de prisão, além de multas. O MPF também solicitou que um valor de indenização seja estabelecido para as vítimas, sugerindo R$ 50 mil por cada caso denunciado, totalizando R$ 250 mil. Essa reparação deve considerar o sofrimento das vítimas e as circunstâncias do crime.
Anderson já está preso preventivamente desde 14 de agosto de 2024, após um mandado de prisão expedido pela 1ª Vara Federal em Alagoas. O procurador esclareceu que, embora a identidade de acusados normalmente não deva ser divulgada até uma condenação, as evidências contra "Panda" são robustas.
Além disso, o MPF alertou que outros crimes semelhantes podem não ter sido denunciados devido à dificuldade em identificar as vítimas. O nome e a imagem do acusado foram divulgados para ajudar possíveis novas vítimas a se apresentarem.
A denúncia formal foi feita em 4 de setembro de 2024, e o sigilo do processo foi levantado em 10 de outubro de 2024. Anderson tem o direito de se defender e de recorrer em caso de condenação.
FONTE: Com informações do MPF
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