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Saúde

10/09/2024 às 12h21 - atualizada em 10/09/2024 às 15h45

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Dor na hora do sexo pode ser endometriose; entenda
Muitas mulheres sofrem com a dor na hora do sexo há muito tempo sem saber que ela pode ser sinal da endometriose
Dor na hora do sexo pode ser endometriose; entenda
Foto: Getty Images

Você sente dor, seja ela de maior ou menor intensidade, durante as relações sexuais? Isso é algo muito comum entre as mulheres, porém muitas delas acabam não fazendo nada a respeito por vergonha ou por acreditarem que se trata de algo normal.


Contudo, não é. Esse sintoma pode até ser um sinal de endometriose, doença que afeta 10% da população feminina em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).


Endometriose


A doença ocorre quando o tecido endometrial, que deveria estar presente apenas no útero, se espalha para além do órgão, atingindo partes do corpo como ovários, trompas, tecido pélvico, bexiga e trato gastrointestinal.


Um dos sintomas é justamente a dor no sexo e isso pode trazer várias outras consequências para a saúde e o bem-estar da mulher.


“Esse quadro leva a relações sexuais não satisfatórias e a mulher passa a evitá-las, porque o cérebro acaba associando sexo a desconforto. Com isso, tem-se a diminuição da libido, da excitação e da lubrificação. Isso gera ainda mais dor e impactos psicológicos, como baixa autoestima”, aponta o ginecologista Patrick Bellelis.


O especialista, que é colaborador do setor de endometriose do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, explica que a intensidade da dor pode depender de diversos fatores. “Vai depender, por exemplo, da postura, da profundidade da penetração, e do momento do ciclo pelo qual a mulher está passando”, diz.


O que fazer?


Bellelis ressalta a importância de buscar tratamento o quanto antes caso a dor no sexo ou outros sintomas da endometriose apareçam. Além do acompanhamento ginecológico, é aconselhável consultar um fisioterapeuta especialista em assoalho pélvico, que pode aplicar técnicas para o fortalecimento da região.


“É fundamental ainda que a mulher tenha um diálogo aberto com o parceiro, sem medo de que o relacionamento possa ser prejudicado. Em casos mais graves, buscar ajuda de um psicólogo ou sexólogo também pode ser indicado”, finaliza.

FONTE: Metrópoles

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