17/12/2023 às 22h15
Acta
MACEIO / AL
Nas entranhas das redes sociais, a força obscura do ódio tece sua teia, alimentando-se da discordância e da polarização. No tribunal virtual, todos se tornam juízes, proferindo veredictos sem o peso do conhecimento de causa. As fake news são a moeda de troca nesse tribunal, onde a verdade se dissolve em meio a narrativas distorcidas.
Em um mundo digital onde a conexão deveria predominar, o ódio encontra solo fértil. Palavras afiadas tornam-se armas, e o debate saudável cede espaço a uma batalha sem tréguas. O tribunal das redes sociais não demanda evidências, apenas opiniões inflamadas que se propagam como fogo em uma floresta seca.
É nesse cenário que as fake news florescem, alimentando-se da voracidade do ódio. Histórias inventadas ganham vida própria, espalhando-se como vírus em uma sociedade digital. O tribunal, ávido por confirmação de suas crenças, abraça essas narrativas sem questionar, afundando-se em um poço de desinformação.
No entanto, por trás das cortinas virtuais, a verdade muitas vezes permanece oculta. O conhecimento de causa é sacrificado no altar da impulsividade e da indignação instantânea. A empatia cede lugar à polarização, transformando as redes sociais em campos de batalha onde a nuance é perdida.
Assim, a força do ódio tece sua trama nas redes sociais, distorcendo a realidade e corroendo os alicerces da verdade. O tribunal virtual, onde todos acreditam saber tudo, é, na verdade, um simulacro de justiça onde a ignorância reina. Em meio a esse turbilhão digital, resta-nos questionar: estamos realmente conectados ou apenas perdidos na ilusão de uma realidade distorcida?
FONTE: Artigo assinado pelo jornalista Lininho Novais
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