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08/11/2023 às 17h50

Derek Gustavo

Maceió / AL

Justiça concede prisão domiciliar a empresário que atropelou e matou PM em Arapiraca
Defesa alegou que ele passou mal na prisão.
Justiça concede prisão domiciliar a empresário que atropelou e matou PM em Arapiraca
Acidente ocorreu na zona rural de Arapiraca. FOTO: reprodução

O empresário Edson Lopes da Rocha, que atropelou um casal de ciclistas em Arapiraca, deixando um morto e outro ferido, conseguiu na Justiça a substituição da prisão preventiva para domiciliar. A decisão desta quarta-feira (8) levou em conta o fato dele ter passado mal e precisar ser hospitalizado.


O acidente ocorreu no dia 14 de outubro. A policial militar Cibelly Barboza Soares não resistiu aos ferimentos e morreu. O noivo dela, Gheymisson Nascimento Porto, ficou ferido, mas já recebeu alta do hospital.


Segundo a defesa de Edson, o empresário passou mal no dia 30 de outubro, enquanto estava preso no Centro Integrado da Segurança Pública (Cisp) de Craíbas.


Ele foi diagnisticado com isquemia cerebral transitória não especificada, e foi levado para a UTI AVC de um hospital.


"Dada a informação a respeito do estado de saúde do denunciado, reputo que o mesmo deverá cumprir o segregamento cautelar em regime domiciliar, como forma de se buscar de modo mais eficiente o tratamento e a cura para o mal de saúde do qual se encontra acometido", diz trecho da decisão do juiz Alberto de Almeida.


A prisão domiciliar começa assim que Edson receber alta do hospital. Ele deverá seguir algumas medidas cautelares:


Recolhimento permanente em sua residência, de onde só poderá sair por meio de autorização judicial;


Uso de tornozeleira eletrônica;


Proibição de manter contato e de se aproximar da vítima sobrevivente ou de qualquer pessoa da família das vítimas, bem como de testemunhas;


Comparecimento em juízo uma vez por mês para informar e justificar atividades e comparecimento a todos os atos judiciais para os quais for intimado;


Suspensão de permissão ou habilitação para dirigir veículo automotor


O empresário também está proibido de "se pronunciar publicamente sobre os fatos investigados". O motivo é que o empresário tem influência na região.

FONTE: com informações do g1 Alagoas

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