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30/10/2023 às 08h43 - atualizada em 30/10/2023 às 19h23

Acta

MACEIO / AL

Justiça decreta prisão preventiva de empresário que atropelou e matou policial, em Arapiraca-AL
Edson Lopes estava preso temporariamente no Centro Integrado da Segurança Pública (Cisp) da cidade de Craíbas e expectativa era que o empresário fosse solto nesta segunda-feira (30), mas a prisão foi convertida em preventiva, durante o plantão judiciário do fim de semana.
Justiça decreta prisão preventiva de empresário que atropelou e matou policial, em Arapiraca-AL
Câmera de segurança flagrou momento em que soldado Cibelly e o noivo são atropelados em Arapiraca — Foto: Reprodução

A Justiça de Alagoas decretou a prisão preventiva do empresário Edson Lopes da Rocha, que atropelou e matou a policial militar Cibelly Barboza Soares. Ela pedalava em um trecho da AL 220, em Arapiraca, no Agreste de Alagoas, no último dia 14 de outubro, quando o carro dirigido pelo empresário a atingiu. O companheiro dela, Gheymison Nascimento Porto, também foi atropelado, mas sobreviveu e já recebeu alta do hospital.


Edson estava preso temporariamente no Centro Integrado da Segurança Pública (Cisp) da cidade de Craíbas e expectativa era que o empresário fosse solto nesta segunda-feira (30), mas a prisão foi convertida em preventiva, durante o plantão judiciário do fim de semana.


Agora, ele deve passar por exame de corpo de delito e seguir para o sistema prisional em Maceió.


O acidente aconteceu no dia 14 de outubro, no Sítio Bom Jardim, zona rural de Arapiraca, e foi registrado por uma câmera de segurança. As imagens mostram o momento exato em que uma caminhonete atinge os dois ciclistas.


Edson Lopes da Rocha só se apresentou à Polícia Civil dias depois do acidente, mas foi liberado depois de prestar depoimento já que havia expirado o prazo da prisão em flagrante.


Na sexta (19), a Justiça decretou a prisão preventiva dele por entender que se tratava de um empresário influente na região e que isso poderia dificultar os depoimentos de testemunhas. Ele se entregou à polícia cinco dias depois, após a divulgação de um vídeo em que ele aparece chegando em casa, logo após o atropelamento, supostamente embriagado.


À polícia, o motorista contou que não viu os ciclistas na pista e negou que estivesse bêbado ou que tenha fugido sem prestar socorro, alegando que chamou a filha, que é enfermeira, para prestar assistência às vítimas.

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