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22/09/2023 às 22h22

Felipe Farias

Maceió / AL

Perito em processo de empresas de Collor é afastado de caso da Laginha
Responsável por informar juiz sobre contas de empresas de Collor, administrador judicial não responde mais pela função no processo da Laginha
Perito em processo de empresas de Collor é afastado de caso da Laginha
Administrador judicial, José Lindoso: durante o período em que as contas de empresas de Collor estavam sob sua fiscalização, foram feitos empréstimos aos sócios que totalizam mais de R$ 6 milhões. (Foto: arquivo/ACTA)

Caberá à segurança pública estadual indicar o delegado para investigar os indícios de fraudes e crimes contra a lei de falências (os chamados crimes falimentares) no processo em que as empresas de Fernando Collor tentam evitar a falência.


As irregularidades foram apontadas por advogados de credores e denunciadas ao Ministério Público que, depois de análise, expediu parecer recomendando instauração de inquérito policial e nomeação de um delegado.


Entre as irregularidades estão empréstimos totalizando R$ 6 milhões aos sócios das empresas, já com o processo de recuperação judicial em andamento; o que proibido. Fernando Collor é o principal acionista das empresas.


Para os advogados que representam os credores, isso se constituiria numa remessa de lucros disfarçada e feitos sob o regime de mútuo, ou seja, sem passar por instituição financeira – direto da empresa para o beneficiário.


Abordamos essa questão com mais detalhes em matéria no site.


No mesmo parecer, o MP recomendou que fosse afastado o administrador judicial, um perito nomeado pelo juiz da Vara onde corre o processo da RJ, a quem cabe, justamente, acompanhar as contas da empresa e informá-las à autoridade judicial.


O administrador, o escritório de José Luiz Lindoso (com sede em Recife–PE), apresentou sua defesa, após a denúncia, alegando que as operações não eram irregulares.


Responsável pela mesma função em outro processo rumoroso de RJ em Alagoas, o que envolve a Usina Laginha, do falecido empresário João Lyra, o escritório de Lindoso teve sua atuação contestada por familiares de Lyra e acabou afastado, substituído pelo escritório Telino e Barros Advogados Associados.


O pedido de afastamento de Lindoso foi feito pela filha de Lyra, Lourdinha Lyra.

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